Rio
Marceneiro é sentenciado a 60 anos por crime brutal contra idosos no Rio
Luiz Carlos Custódio Ferreira foi condenado por duplo latrocínio após invadir casa das vítimas e matá-las de forma violenta, em outubro de 2024A Justiça do Rio de Janeiro condenou o marceneiro Luiz Carlos Custódio Ferreira, de 37 anos, a 60 anos de prisão em regime fechado por duplo latrocínio — roubo seguido de morte — cometido contra o casal de idosos Selma Muniz Santos, de 76 anos, e Antônio Sidinei Rocha dos Santos, de 68.
O crime aconteceu em outubro de 2024, na casa das vítimas, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
Como o crime aconteceu?
De acordo com o Ministério Público, Luiz Carlos usou uma cópia da chave da residência para entrar no imóvel sem deixar sinais de arrombamento. O acusado teria conseguido a chave após furtá-la da companheira, que trabalhava como diarista na casa das vítimas.
Dias antes do crime, o marceneiro havia sido contratado para instalar uma porta no local, o que reforçou a relação de confiança entre ele e o casal.
No dia do assassinato, ele agrediu Antônio com um objeto, matou Selma por enforcamento e golpes de faca e fugiu levando celulares, uma carteira com dinheiro e um cordão de ouro.
O que diz a sentença da Justiça?
Na decisão, a juíza destacou que o réu planejou o crime e se aproveitou da proximidade da companheira com os idosos para invadir o imóvel. O documento também ressalta a crueldade dos assassinatos, especialmente contra Selma, que foi amarrada e morta de forma violenta.
“Houve premeditação e extrema brutalidade, evidenciando desprezo pela vida das vítimas”, afirmou a magistrada na sentença.
Qual foi a pena imposta ao marceneiro?
Luiz Carlos Custódio Ferreira foi condenado a 60 anos de reclusão em regime fechado e deverá pagar as custas processuais. A Justiça também determinou a manutenção de sua prisão, uma vez que o réu já possuía antecedentes criminais.
Principais pontos da sentença:
- Condenação: 60 anos de prisão em regime fechado
- Crimes: dois latrocínios (roubo seguido de morte)
- Local: Ilha do Governador, Zona Norte do Rio
A TV Globo tentou contato com a defesa do condenado, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem.