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Rio

Miliciano Pet, comparsa do Bonde do Zinho, foragido desde de novembro, é preso

Foi recapturado após ser monitorado desde novembro passado, quando deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica

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(Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) anunciou, nesta tarde de quinta-feira (28), a prisão de Peterson Luiz Almeida, conhecido como PET, efetuada por policiais penais da Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário (SSISPEN). O miliciano estava foragido e vinha sendo monitorado pela Subsecretaria de Inteligência da Seap (Ssispen) e pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área de Bangu e Campo Grande do Núcleo Rio de Janeiro (MPRJ) desde novembro de 2023, quando deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, após cumprir prisão temporária.

Peterson, também conhecido como Pet, é considerado uma das principais lideranças da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Sua atuação se concentra nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba. Ele foi denunciado por crimes que incluem milícia privada e porte e/ou posse ilegal de arma de fogo. Estaria diretamente envolvido nas recentes disputas armadas por territórios entre os grupos atuantes na zona oeste do Rio, notadamente nas ações que resultaram na execução de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o Sérgio Bomba, em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro de 2024.

(vÍDEO: DIVULGAÇÃO)

A investigação sobre a atuação criminosa de Peterson na milícia teve origem nas apurações do grupo liderado por Zinho, cujos líderes foram alvo da Operação Dinastia em agosto de 2022, coordenada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Durante a investigação, o Gaeco identificou que Peterson negociava armas para o miliciano Zinho e mantinha comunicação com o também miliciano Latrell, homem de confiança de Zinho, atualmente detido em uma unidade prisional federal.

Em 2023, Peterson foi detido preventivamente por quatro meses, com sua prisão temporária convertida para preventiva. No entanto, devido a um erro de comunicação, a Seap não foi devidamente notificada pela Justiça sobre a decisão, resultando na libertação do criminoso em outubro.

Peterson Luiz Almeida, conhecido como PET (Foto: Divulgação)
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