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Mistério e clima hostil: vídeo mostra local onde brasileira caiu em vulcão

Imagens mostram clima severo e falta de preparo durante buscas por Juliana Marins, de 26 anos, em Monte Rinjani

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Imagens mostram clima severo e falta de preparo durante buscas por Juliana Marins. Foto: Reprodução

A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida desde a última sexta-feira (20) após sofrer um grave acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. Um vídeo enviado à família pela Prefeitura de Niterói mostra o cenário da montanha coberta por neblina densa, dificultando drasticamente as buscas.

As imagens registram o momento em que montanhistas aparecem no local, mas sem portar equipamentos adequados de resgate. O vídeo ainda destaca que a visibilidade era extremamente limitada, o que também impedia o uso eficaz de drones.

O que dizem a família e as autoridades sobre o desaparecimento?

De acordo com Mariana Marins, irmã da vítima, Juliana teria sido abandonada por seu guia após reclamar de cansaço. O homem, identificado como Ali Mustafa, seguiu com outros cinco turistas até o topo da montanha e, ao retornar, já não encontrou mais Juliana.

 

A família acusa o governo indonésio de mentir e afirma que a Embaixada do Brasil não estaria prestando o devido suporte. A imprensa local também aponta falhas na condução da trilha guiada, reforçando as críticas.

Como o acidente ocorreu e quais são as dificuldades no resgate?

Juliana caiu por mais de 300 metros em uma área de difícil acesso, tornando inviável qualquer tentativa de resgate por helicóptero, segundo relatos enviados à família. Após a queda inicial, as condições climáticas — com garoa constante e terreno úmido — fizeram com que a jovem escorregasse ainda mais em direção ao precipício.

Brasileira foi deixada por guia em trilha do Monte Rinjani e desapareceu. Foto: Reprodução / Instagram

O acidente teria ocorrido por volta das 19h (horário de Brasília) de sexta-feira. Já o último registro visual da brasileira foi às 17h10 de sábado, também pelo horário de Brasília. A trilha, que estava programada para durar três dias, acontecia entre os dias 20 e 22 de junho.

Sem sinal de celular, Juliana não conseguiu fazer contato direto com os familiares. As informações chegaram ao Brasil por meio de outros turistas que a conheciam apenas pelas redes sociais, e que conseguiram enviar mensagens para contatos próximos dela.

Juliana fazia um mochilão pelo sudeste asiático desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia.

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