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Capital Fluminense

Monique Medeiros entra com atestado de 60 dias após voltar a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação

Mãe de Henry Borel pediu o afastamento do cargo que voltou a exercer na pasta

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Monique Medeiros
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pouco menos de 24 horas após as notícias do retorno de Monique Medeiros ao trabalho na Secretaria Municipal de Educação, a mãe de Henry Borel apresentou, nesta segunda-feira (23), um atestado médico pedindo o afastamento do cargo por 60 dias.

A equipe da Secretaria de Educação suspeita da procedência do laudo enviado pela ré e já está tomando todas as medidas administrativas cabíveis para apurar o caso. Em nota, a pasta disse que “o pedido será alvo de análise da secretaria, que quer investigar as razões por trás de licença tão longa e repentina”.

De acordo com o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, essa investigação é para garantir que a acusada não se beneficie dos cofres públicos. “Além de todo o absurdo envolvendo a morte do menino Henry, temos que garantir que os cofres públicos não sejam lesados, até porque é a população que paga o salário desta servidora. A população está indignada com razão e essa indignação também é minha, disse o secretário. Na manhã desta segunda-feira, o secretário já havia disparado que se dependesse somente dele, ela já teria sido demitida.

Monique Medeiros, presa pela morte do filho Henry Borel, de 4 anos, voltou a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação, porque era concursada e como no momento ela responde ao processo em liberdade, não pode ser afastada do cargo nem ter sua remuneração suspensa.

A única atitude que a Prefeitura pôde tomar foi a de decidir qual o cargo Monique assumiria na secretaria. Foi definido que ela trabalharia no almoxarifado, longe das escolas e principalmente da sala de aula.

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