MPRJ pede nova prisão de líderes do Comando Vermelho por obstrução judicial - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco
x

Rio

MPRJ pede nova prisão de líderes do Comando Vermelho por obstrução judicial

Ministério Público acusa líderes do Comando Vermelho de adotar manobras para atrasar processo de homicídio há 23 anos

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
"A gente foi baleado", áudio revela desespero de traficantes encurralados em megaoperação. Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) requereu à Justiça a prisão preventiva de três líderes do Comando Vermelho — Marcinho VP, My Thor e Claudinho da Mineira — por supostas manobras para atrasar um processo de homicídio que tramita há quase 23 anos. 

O pedido foi apresentado pelo Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (GAEJURI/MPRJ) e será analisado pela 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

Por que o MPRJ pede nova prisão?

Segundo o MPRJ, os réus, embora já cumpram pena por outros crimes, vêm adotando ações que retardam o andamento do processo, impedindo a realização do julgamento pelo Tribunal do Júri.

As medidas apontadas incluem a desistência repentina de advogados às vésperas das audiências e o envio de grandes volumes de documentos próximos ao fim dos prazos — prática conhecida como document dumping.

O que o Ministério Público alega?

De acordo com o órgão, essas manobras demonstram intenção clara de obstruir a Justiça e postergar o julgamento, especialmente para beneficiar Marcinho VP, que pode atingir o limite legal de 30 anos de prisão em 2026.

O MPRJ argumenta que o objetivo é garantir a liberdade do réu antes que a nova sentença seja proferida.

Foto: Gustavo Santiago/Super Radio Tupi

Risco à ordem pública, segundo o MPRJ

O grupo de promotores ressalta que, mesmo encarcerados, os três líderes continuam exercendo influência dentro do sistema prisional. “Embora atualmente custodiados em razão de outros processos criminais, é certo que eventual revogação ou término dessas prisões resultaria na imediata colocação dos réus em liberdade, o que representaria risco concreto à sociedade”, destaca o documento.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *