Mulher ferida em incêndio criminoso morre em Duque de Caxias

Uma mulher ferida em um incêndio criminoso em Duque de Caxias morreu nesta terça-feira (18), após uma semana internada. Segundo a polícia, o fogo foi provocado durante a invasão do apartamento onde ela estava com a filha, na Baixada Fluminense.

O que a polícia apura sobre o caso?

As autoridades informam que três homens foram presos após o episódio, ocorrido em 11 de novembro. A investigação aponta que eles entraram no imóvel e agrediram as duas mulheres antes de incendiar o apartamento.

Os agentes da 59ª DP afirmam que circulavam nas redes sociais acusações contra mãe e filha, relacionando-as à morte de Jhonatan Fabrício da Silva Almeida Oliveira, o Dé, assassinado dois dias antes. Essas mensagens teriam influenciado o ataque.

Quem são os detidos, segundo a investigação?

De acordo com os policiais, Fabiano da Silva Almeida Oliveira, o FB, é um dos presos. A polícia relata que ele reuniu um grupo de aproximadamente 15 homens para invadir o apartamento da família e realizar as agressões, além de provocar o incêndio.

Amigos e familiares dos detidos divulgaram uma nota nas redes sociais afirmando que Jhonatan havia sido ameaçado meses antes por uma das mulheres agredidas. O texto diz que a ameaça surgiu após um desentendimento presenciado por Jhonatan. “Desde então, essa mulher passou a jurá-lo de morte”, afirma a nota.

O que diz o grupo sobre o crime?

A nota também declara que Jhonatan não tinha envolvimento com a criminalidade e lamenta a reação do grupo após sua morte. “Repudiamos a atitude tomada mas não podemos deixar que a história seja contada com inverdades”, diz o posicionamento, que cita Fabiano como alguém que teria agido movido pela dor.

O texto finaliza afirmando que, na visão dos autores, as vítimas dessa história são Jhonatan e seu pai, que enfrenta a perda de um filho enquanto o outro está preso.