Rio
Mulher apontada como intermediária de homicídio de Laís Gomes, em Sepetiba, é presa após operação
Investigação aponta que suspeita conectou mandante e executor do homicídio de LaísA Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12), em Belford Roxo, Ingrid Luiza da Silva Marques, apontada como intermediária no homicídio de Laís de Oliveira Gomes Pereira. A ação foi conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital após investigações que localizaram a mulher.
Segundo a polícia, Ingrid indicou o executor Davi de Souza à mandante Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, ex-companheira do pai da filha da vítima. Ela teria atuado como elo entre ambos e auxiliado na execução do crime.
O delegado da operação falou com a Super Rádio Tupi: “A Ingrid era amiga em comum entre Gabrielle, a mandante, e Davi, o executor. O próximo passo é pedir a prisão preventiva dos envolvidos”.
Como ocorreu o assassinato?
O homicídio aconteceu no dia 4 de novembro, quando Laís caminhava pela Travessa Santa Vitória empurrando o carrinho do filho de 2 anos. Ela foi atingida por um disparo na nuca em uma ação rápida registrada por câmeras de segurança.
As investigações indicam que Gabrielle ofereceu cerca de R$ 20 mil pela morte da vítima, motivada pelo desejo de obter a guarda exclusiva da criança. Davi de Souza Malto, já preso, foi identificado como autor dos disparos, enquanto Erick Santos Maria, piloto da motocicleta, se entregou à DHC em 7 de novembro.

O que revelou a prisão da suspeita?
A decisão judicial que decretou a prisão de Ingrid cita que ela confessou ter intermediado contato e negociações entre Gabrielle e Davi. O processo inclui cópias de mensagens entre Ingrid e o executor, usadas para reforçar os indícios de participação no crime.
A DHC afirma que apenas a mandante, Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, ainda está foragida.

O que falta para encerrar o inquérito?
As diligências seguem para localizar Gabrielle e concluir a investigação. A polícia diz manter ações contínuas para garantir a responsabilização de todos os envolvidos.