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Mulher trans é presa em Niterói após manter cliente em cárcere privado na Rocinha

A vítima conseguiu fugir do imóvel após ficar presa por cerca de dez dias

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A prisão foi realizada pela Guarda Municipal de Niterói

Uma mulher trans identificada como Mayara Ronaldo foi presa na noite desta segunda-feira (19), em Icaraí,  Niterói, após uma ocorrência que mobilizou a Guarda Municipal. Ela é suspeita de manter um homem em cárcere privado e de tê-lo agredido fisicamente dentro de um imóvel na comunidade da Rocinha, no Rio.

A ação começou quando o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu relatos de uma briga na Rua Miguel Couto, na Zona Sul de Niterói, e acionou agentes da Guarda Municipal. No local, os guardas encontraram Mayara e um homem discutindo.

Aos agentes, Mayara afirmou que havia sido contratada para um programa sexual no valor de R$ 1.500, com duração de duas horas, e que o cliente se recusou a pagar após o encontro, na comunidade da Rocinha. Ela contou que foi até Niterói em um carro de aplicativo para cobrar o valor.

Contudo, ao serem levados para a 77ª DP (Icaraí), o caso tomou um rumo inesperado. Em depoimento, o homem afirmou que estava sendo mantido em cárcere privado há cerca de dez dias em um imóvel no interior da Rocinha. Segundo ele, Mayara o impedia de sair do local e o agredia com frequência.

O depoimento foi reforçado por evidências apresentadas à polícia. Vídeos gravados pela própria suspeita mostram momentos em que ela impede o homem de deixar o imóvel, confirmando parte das acusações. A vítima, com diversas marcas de agressões pelo corpo, disse ter conseguido fugir da Rocinha e retornar a Niterói, onde foi novamente abordado por Mayara.

O caso foi transferido para a 76ª DP (Centro). Mayara foi presa em flagrante e vai responder por cárcere privado, lesão corporal e possível extorsão.

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