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Músico é espancado por homens e denuncia homofobia no Norte Fluminense do Rio

Guilherme Azevedo, de 31 anos, teve dedo e ombros quebrados, e um corte na cabeça

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(Reprodução: Redes Sociais)

O músico Guilherme Azevedo, de 31 anos,  irmão do repórter André Azevedo, da TV Globo, usou as redes sociais para denunciar as agressões que sofreu em São Fidélis, no Norte Fluminense do Rio, na última quinta-feira (17). Em um vídeo publicado na sua rede social, Guilherme conta que o crime aconteceu na beira de um rio, perto de sua casa.

“Isso já vinha acontecendo, já fazia um mês mais ou menos. Diariamente eu vou ali para fumar um cigarro, para me alongar, para olhar o rio, para começar meu dia e sempre tenho encontrado com esses moleques, que ficam fazendo piadinha, olhando para mim”, relatou ele.

Na ação, o músico teve o ombro e dedos quebrados, cotovelo machucado, escoriações pelo corpo e levou seis pontos na cabeça. Guilherme relatou ainda que fazia questão de mostrar as agressões e ressaltou que homofobia é crime.

 

O jornalista da TV Globo, André Azevedo, falou sobre o caso que o irmão sofreu nas redes sociais. “O Guilherme é gay. Sempre foi e nunca escondeu. E sempre sofreu, desde criança. Na escola, no prédio, na rua. E 7 criminosos atentaram contra a vida dele portando paus, pedras e muita violência. Por nada, por nenhum motivo. Somente pelo fato do Guilherme ser quem ele é. Mas o Guilherme é forte. Nunca correu e sempre encarou a vida de frente, como ele encarou esses 7 malditos que o atacaram”.

André disse ainda sobre as agressões e que cobraria punição pelo crime que o irmão sofreu. “Dia 21, segunda-feira, Guilherme fará 32 anos. E ganhou de presente ombro quebrado, cotovelo quebrado, dedo quebrado, várias escoriações, 6 pontos na cabeça e marcas psicológicas que jamais serão esquecidas pelo ataque homofóbico que sofreu desses 7 covardes. Eu tenho orgulho do meu irmão ser quem ele é e pela coragem que tem. E não vamos parar até que esses vermes sejam punidos”.

“Homofobia é crime e os homofóbicos não passarão impunes”, terminou André.

 

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