Um novo depoimento dado à polícia sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, indica que o vereador Dr. Jairinho tentou fazer com que o corpo do enteado não fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A testemunha é um alto executivo da área da saúde.
Em depoimento prestado, na tarde de quarta-feira (8), ele afirmou que recebeu mensagens do vereador durante a madrugada de 8 de março. O contato foi feito pouco mais de uma hora após Jairinho chegar com a namorada, Monique Medeiros, mãe do garoto, e a criança – já morta – em um hospital, na Barra da Tijuca.
O executivo contou em depoimento que, sem saber dos detalhes do ocorrido, ligou para o hospital para entender o que estava acontecendo e pedir que o corpo do menino fosse liberado com brevidade por causa do sofrimento da mãe, relatado pelo vereador. No entanto, recebeu a explicação que, diante do caso, não seria possível dar um atestado de óbito sem que o corpo fosse examinado no IML.
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