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O potencial da energia solar no Rio: estudo será lançado no dia 26, no Planetário do Rio, na Gávea

Os dados coletados durante o estudo serão usados para discussões do G20 e anterior à COP sobre o tema de transições energéticas e combate às desigualdades.

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No alto do Morro da Babilônia, no Leme, as 112 placas solares fotovoltaicas da 1ª Cooperativa de Energia Solar em Favelas no Brasil
Foto Divulgação

A Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, em parceria com a ONG Revolusolar, fundadora da 1ª Cooperativa de Energia Solar em Favelas no Brasil, realizam um estudo inédito sobre os desafios e oportunidades do mercado de trabalho de energia solar na cidade. O panorama do setor, diagnosticado por meio de um estudo preliminar, será apresentado na próxima terça-feira, dia 26, às 14h, no Planetário do Rio, na Gávea.

Empresas do segmento solar participarão deste estudo para análise de cenários do mercado para ampliação do uso de energia solar no estado. Só no Rio, são quase 200 mil trabalhadores formais nos empregos verdes, como por exemplo os instaladores de painéis fotovoltaicos. Eles são chamados representantes dos empregos verdes e seus postos de trabalho sustentáveis que fazem girar a economia sem agredir o meio ambiente.

No alto do Morro da Babilônia, no Leme, por exemplo, é possível ver as 112 placas solares fotovoltaicas da 1ª Cooperativa de Energia Solar em Favelas no Brasil, que beneficiam 60 famílias da comunidade. Lá e no Chapéu Mangueira, hostels, escolas e casas são abastecidas por energia solar. 

“A transição energética justa e inclusiva, de forma a combater a pobreza energética, é um dos grandes desafios da humanidade. O Brasil, especialmente o Rio, pode liderar este processo pelo exemplo. Temos aqui a primeira cooperativa de energia solar em favelas, e em 2024 a Revolusolar está expandindo nacionalmente seu modelo de energia solar social. Agora é a vez de governos e empresas se mobilizarem e fazerem sua parte. As prefeituras podem ter um papel central na transformação do setor energético, utilizando a energia solar descentralizada para benefício da população”, defende Eduardo Ávila, diretor executivo da Revolusolar.

Os dados coletados durante o estudo serão usados para discussões do G20 e anterior à COP sobre o tema de transições energéticas e combate às desigualdades.

O Comitê do G20 estará representado por Lucas Padilha, presidente do comitê no RJ, que participará do painel “Oportunidades de Desenvolvimento Social e Geração de Empregos Verdes com Energia Solar”, ao lado do secretário municipal de Trabalho e Renda, Everton Gomes. A mediação será de Eduardo Ávila, representante da ONG Revolusolar. 

“Ainda há demanda reprimida para a popularização da energia solar em nossa cidade. O Rio é banhado pelo sol o ano todo, e os empregos verdes estão na pauta do dia. Em meados de 2023, a estimativa era de oito mil sistemas solares instalados em toda a cidade, com a respectiva demanda por instaladores de painéis fotovoltaicos. A expansão do setor nos permite apontar para um futuro ainda mais próspero em geração de empregos”, explica o secretário municipal de Trabalho e Renda, Everton Gomes. 

Atualmente, o estado do Rio ocupa a décima posição no ranking estadual de energia solar no Brasil. Desde 2012, a energia solar já gerou mais de 22 mil novos empregos na região; mais de R$ 4 bilhões em investimentos estatais e mais de 700 MW de capacidade instalada solar, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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