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Região Metropolitana

Oficial condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli retorna para Batalhão Especial Prisional

Quando esteve preso nessa unidade, foi encontrado, pela Corregedoria da PM, algumas regalias em sua cela

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Cláudio Luiz Silva de Oliveira
Cláudio Luiz Silva de Oliveira, preso pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli. (Foto: Daniel Ramalho/Reprodução)

Após transferência para o presídio Bangu 1, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira recebeu decisão favorável do Habeas Corpus pedido pelos advogados de defesa e retornará para o Batalhão Especial Prisional, em Niterói. O oficial estava na unidade da Polícia Militar até maio deste ano, quando foi transferido para Bangu 1, o sistema prisional para criminosos de alta periculosidade.

O tenente-coronel, que era comandante do 7º BPM (São Gonçalo), foi condenado a 36 anos de prisão em dezembro de 2013 por ter sido o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, atingida por 21 tiros em agosto de 2011.

Na decisão, foi considerado falta de circunstâncias para a sua manutenção no presídio Bangu 1. Dessa forma, ele retorna para a Unidade Prisional da Polícia Militar, localizado no bairro Fonseca, em Niterói.

Quando esteve preso nessa unidade, foi encontrado pela Corregedoria da PM algumas regalias em sua cela, assim como na do ex-governador do estado do Rio, Sérgio Cabral. Dentre essas mordomias, foram encontradas provas de que o ex-governador e o oficial eram os “responsáveis pelo local”, além de anotações de pagamentos de entregas de comida pelo Ifood, pagamentos de serviços que ultrapassavam os R$ 50 mil e vestimentas não permitidas no local.

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