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Rio

Operação cumpre mandados para descobrir origem de tolueno que deixou 2 milhões sem água

Justiça determina a realização de busca e apreensão de produtos químicos mantidos em depósitos de forma irregular e amostras de tolueno

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Força-tarefa cumpre mandados. Foto: Divulgação

Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), com apoio de outras delegacias da Polícia Civil e do Inea, realizam buscas em 16 empresas que utilizam tolueno em seu processo de produção, 14 delas no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O desabastecimento deixou 2 milhões de pessoas sem água por pelo menos 3 dias na Região Metropolitana do Rio, na semana passada após a Cedae identificar no manancial altas concentrações de tolueno. Somente na sexta-feira à noite a captação no sistema Imunana-Laranjal foi retomada.

A estação abastece as cidades de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, além parte de Maricá e a Ilha de Paquetá.

A Justiça determinou a realização de busca e apreensão de produtos químicos mantidos em depósitos de forma irregular, amostras de tolueno – a fim de que sejam confrontadas com o material identificado nas amostras coletadas pela Cedae – além de documentos referentes a aquisição de tolueno e qualquer item que evidencie a prática de crime ambiental.

Segundo o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi: “As investigações correm para que possamos descobrir o culpado desse crime ambiental que lesou mais de 2 milhões de pessoas, para que seja punido ao rigor da lei”, afirma o secretário.

Numa das primeiras empresas a ser fiscalizada, o local foi periciado e o responsável técnico da empresa foi intimado e será conduzido para a Cidade da Polícia.

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