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Operação em Anchieta prende 13 suspeitos ligados ao Comando Vermelho

Polícia mira 36 suspeitos apontados como parte do núcleo operacional e financeiro do CV

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Operação em Anchieta prende 13 suspeitos ligados ao Comando Vermelho
Foto: Rafael Campos/Governo RJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta sexta-feira (12) a Operação Trunfo Final para desarticular um núcleo operacional, logístico e financeiro do Comando Vermelho (CV) na comunidade Az de Ouro, em Anchieta, Zona Norte da capital. Até a última atualização, 13 pessoas haviam sido presas. A ação é conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), pela 14ª DP (Leblon) e por unidades especializadas.

Os agentes saíram às ruas para cumprir 36 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão. Entre os alvos está Rafael Silva Titara, conhecido como Galo, apontado como liderança do grupo. Ele não tinha mandados de prisão anteriores, o que permitiu que viajasse para Paris no meio do ano. Até o fim da manhã, Galo permanecia foragido.

Três dos procurados já foram identificados como mortos, e outro alvo foi localizado no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, onde se recupera de um acidente de moto.

Quem é o grupo investigado pela operação?

De acordo com a Polícia Civil, o conjunto de investigados integra um dos principais braços armados do Comando Vermelho na região, conhecido como Tropa do César. O grupo é apontado como responsável por impor disciplina interna, realizar ataques coordenados e manter o controle territorial da facção na comunidade.

A investigação conduzida pela DRF indica que os 36 procurados atuavam em diferentes frentes do esquema criminoso, desempenhando funções como liderança operacional, gerência do tráfico, distribuição de armas, atuação como soldados e administração de arrecadação e movimentação financeira.

Como funcionava o esquema financeiro monitorado pela polícia?

As apurações se estenderam por mais de um ano e identificaram indícios de lavagem de dinheiro por meio de transferências para empresas de fachada sediadas em São Paulo. Em uma das contas analisadas, a polícia detectou movimentação de R$ 1 milhão em apenas 14 dias.

Segundo a Polícia Civil, o nome faz referência ao ás de ouros, símbolo associado pela própria facção ao poder e ao domínio dentro da comunidade Az de Ouro. A corporação informou que a escolha reforça a mensagem de que, no enfrentamento ao crime organizado, ‘nenhum ás é maior que o trunfo’, representado pela ação coordenada das forças de segurança.

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