Rio
Oscar Maroni, dono do Bahamas, morre em SP aos 74 anos
Família confirmou a morte em nota publicada no site do Bahamas Hotel ClubO empresário Oscar Maroni morreu nesta quarta-feira, 31, aos 74 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela família em nota publicada no site do Bahamas Hotel Club, estabelecimento do qual era proprietário. A causa da morte não foi divulgada.
Maroni era conhecido como uma figura marcante e polêmica da noite paulistana. Dono do Bahamas, em Moema, na Zona Sul da capital, ele ganhou notoriedade por declarações provocativas e embates frequentes com autoridades e políticos.
O que disse a família sobre a morte?
Na nota divulgada, a família afirmou que Oscar Maroni “viveu intensamente e foi fiel às suas convicções e à sua liberdade”. O comunicado não trouxe detalhes sobre o velório ou sepultamento.
A mensagem reforça o perfil controverso que marcou a trajetória pública do empresário.
Quem foi Oscar Maroni?
Oscar Maroni construiu sua imagem pública à frente do Bahamas Hotel Club, conhecido desde a origem por ser frequentado por garotas de programa. Ao longo dos anos, o estabelecimento foi alvo de diversas ações judiciais.
O local chegou a ser fechado e reaberto várias vezes por decisões da Justiça. Maroni sempre esteve no centro das disputas relacionadas ao funcionamento do espaço.
Quais foram os processos envolvendo o Bahamas?
Em 2007, quando o Bahamas ainda funcionava como boate, Maroni foi preso por determinação judicial. Ele foi solto um mês depois, acusado de explorar a prostituição no local.
A prostituição não é crime no Brasil, mas a exploração da atividade é considerada ilegal. Maroni sempre negou as acusações e afirmou que não podia impedir a entrada de garotas de programa no estabelecimento.
Como foi o desfecho judicial do caso?
Em 2011, a Justiça condenou Maroni a 11 anos de prisão por exploração da prostituição. Ele não chegou a ser preso nessa ocasião e voltou a negar o crime.
Em 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo inocentou o empresário da acusação de favorecimento à prostituição. No mesmo ano, o Bahamas reabriu após seis anos fechado, com autorizações da Justiça e da prefeitura para funcionar como hotel e prestador de serviços pessoais e estéticos.