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Pacientes do Hospital de Campanha do Maracanã e São Gonçalo são transferidos

Medida foi necessária em função do término do contrato com a OS Iabas, responsável pela gestão destas unidade

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A Secretaria de Estado de Saúde informa que iniciou de forma preventiva, nesta sexta-feira (17), a transferência dos pacientes do Hospital de Campanha do Maracanã e de São Gonçalo para outras unidades.

Os 26 pacientes do Maracanã, sendo 16 de UTI e 10 de enfermagem, estão sendo encaminhados para o Hospital Universitário Pedro Ernesto, Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.

Já os 8 pacientes de São Gonçalo, sendo 6 de UTI e de 1 de enfermaria, estão sendo levados para o Instituto Estadual do Tórax Ary Parreira e Hospital Municipal Luiz Palmier.

Segundo a secretaria, a medida foi necessária em função do término do contrato com a OS Iabas, responsável pela gestão destas unidade.

Em nota divulgada a imprensa, o governo estadual informa ainda, que os hospitais não serão fechados neste momento e que a Fundação Saúde irá ceder profissionais para atuarem nas unidades para onde os  pacientes estão sendo transferidos.

A organização informou ainda que desde a intervenção decretada no dia 02 de junho, todas as ações relacionadas a esses hospitais passaram a ser determinadas pela Fundação Saúde, que, no entanto, seguiu utilizando a mão de obra e os fornecedores de serviços e insumos contratados pelo IABAS.

Confira a nota completa na íntegra:

O IABAS informa que, assim como os funcionários, não foi comunicado previamente pela Secretaria Estadual de Saúde sobre o fechamento dos Hospitais de Campanha do Maracanã e de São Gonçalo. Essa é mais uma demonstração de que o IABAS tem sido vítima da falta de gestão e transparência das ações do Estado a respeito dos hospitais de campanha. Desde a intervenção decretada no dia 02 de junho, todas as ações relacionadas a esses hospitais passaram a ser determinadas pela Fundação Saúde, que, no entanto, seguiu utilizando a mão de obra e os fornecedores de serviços e insumos contratados pelo IABAS.

No dia 14 de julho, o IABAS enviou ofício à Secretaria de Saúde do Estado solicitando a rescisão do contrato de gestão mantido com o instituto em um prazo de até 5 dias para que a Fundação, de fato, assumisse a gestão do contrato. Reforçamos que o ofício, anexo, solicita apenas que fosse rescindido o contrato. Em nenhum momento se fala em fechamento dos hospitais.

O Governo do do Estado, por intermédio da Secretaria de Saúde, tem agido de maneira pouco transparente com a sociedade em relação aos hospitais de campanha. Não assumiu a responsabilidade pelas diversas decisões que tomou e que levaram ao atraso na entrega dos equipamentos. Não reconhece que, conforme informado em ofício do dia 12 de junho, estavam então prontos para operação os hospitais de Duque de Caxias e Nova Iguaçu e que as unidades de

Nova Friburgo e Campos de Goytacazes estavam praticamente prontas. Se não estão operando esses hospitais é por decisão do governo do Estado.

Por essa razão, o IABAS entrou com ação de antecipação de provas e obteve uma decisão judicial para que seja formada uma comissão multidisciplinar para analisar e avaliar todas as entregas já feitas pelo instituto e não reconhecidas pelo Governo. Diante de atitudes como as de hoje, a SES demonstra que segue fingindo que gere a saúde do Rio de Janeiro e preocupa-se com o bem-estar da população.

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