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Pai de menina encontrada morta na lixeira desabafa: ‘Não sei como, mas ela já sabia’

Paulo Sérgio da Silva revelou que, dias antes, a filha escreveu as palavras abuso, estupro e feminicídio em um diário

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Paulo Sérgio da Silva, pai de Sophia, sendo consolado. Foto: Lucas Araújo / Super Rádio Tupi

O velório da menina Sophia Angelo Veloso, de 11 anos, é mercado por dor e sentimento de revolta. Os familiares ainda não acreditam na maneira em que a menor foi brutalmente assassinada pelo tio de consideração, Edilson Amorim da Silva, de 44 anos. O sepultamento acontece no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador. Amigos prestam uma última homenagem antes do enterro.

Sophia foi estuprada e morta com requintes de crueldade. O corpo dela foi achado dentro de uma lixeira, amarrado em saco plástico. Edilson é apontado como autor do crime, e foi transferido ontem para o sistema prisional. Na segunda-feira (27), ele sequestrou a menina enquanto ela caminhava em direção ao colégio.

Durante sepultamento da menina Sophia, o pai dela, Paulo Sérgio da Silva, revelou que dias antes, a filha escreveu as palavras abuso, estupro e feminicídio em um diário: “No diário tinha uma parte que ela escreveu uma lista de ‘tipos de morte que eu teria’, e estava escrito homicídio, estupro e tudo que ela acabou acontecendo. Não sei como, mas ela já sabia que algo assim aconteceria. Não sei há quanto tempo aquilo estava escrito no diário”.

As informações serão repassadas à Polícia Civil para serem acrescentadas ao inquérito.

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O corpo de Sophia está sendo velado na Ilha do Governador sob forte comoção. O pai precisou ser amparado por amigos e familiares ao ver o caixão da filha.

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