Personalidades serão contempladas na terceira edição do prêmio EMERJ Direitos Humanos

No dia 1º de dezembro, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoverá a terceira edição do Prêmio EMERJ Direitos Humanos, que homenageará pessoas que contribuem para a defesa dos direitos humanos. O evento será conduzido presencialmente pela diretora-geral da Escola, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, e terá transmissão via plataforma Zoom e pelo YouTube.

Prêmio EMERJ Direitos Humanos

A Escola, que cumpre o seu compromisso de disseminar conhecimento, respeitar e defender os direitos humanos, independentemente de raça, gênero, nacionalidade, etnia, religião, idioma, ou qualquer outra condição, premiou, em 2020, na primeira edição, 11 personalidades. Em 2021, na segunda edição, foram 10 homenageados.

Direitos Humanos

Comemorada no dia 10 de dezembro desde 1950, a data celebra a oficialização da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”. A declaração, aprovada pelos Estados-membros da ONU, foi adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, que definiu uma gama de direitos internacionalmente aceitos, incluindo civis, culturais, econômicos, político e sociais, além de mecanismos para promover e proteger esses direitos e auxiliar os Estados a cumprirem as suas responsabilidades.

Homenageados

Receberão o Prêmio Direitos Humanos 2022:

Joaquim Domingos de Almeida Neto: desembargador com assento efetivo na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, coordenador do Programa Justiça Itinerante, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Política e Estratégia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Sérgio Luiz Ribeiro de Souza: juiz do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, titular da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, presidente do Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da EMERJ. Especialista em Direito Constitucional pela Universidade Estácio de Sá (UNESA).

Vitor Moreira Lima: juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, titular da Vara Cível de Vila Inhomirim, Magé, e membro da Comissão Acadêmica de Pesquisas e Publicações da EMERJ. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz).

Elisiane dos Santos: procuradora do Trabalho da 2ª região de São Paulo, possui aperfeiçoamento em Estudos Afro-latino-americanos pela Universidade de Harvard, integra o Grupo de Estudos Raça e Trabalho do Ministério Público do Trabalho, além de atuar nas questões relacionadas a infância, gênero, raça e diversidade nas relações de trabalho.  É autora do livro “Crianças Invisíveis – Trabalho Infantil nas Ruas e Racismo no Brasil”. Mestre em Identidades e Culturas Brasileiras pelo Instituto de Estudos Brasileiros pela Universidade de São Paulo (USP).

Livia Miranda Müller Drumond Casseres: defensora pública no Estado do Rio de Janeiro, onde atua como coordenadora de Promoção de Equidade Racial, mestra em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Integra o grupo de pesquisa em Estudos Ladino-Amefricanos e Afrodiaspóricos, da PUC-Rio.

Rose Di Masi Palheiro: assistente social e servidora do TJRJ, onde atua como diretora do Departamento de Ações Pró-sustentabilidade (DEAPE) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.