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Economia

Petroleiros do Norte Fluminense rejeitam proposta da Petrobras e mantêm greve

Categoria considerou insuficiente a contraproposta apresentada pela Petrobras e decidiu manter paralisação iniciada em 15 de dezembro

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Foto: Divulgação/Petrobras

Petroleiros e petroleiras do Norte Fluminense decidiram manter a greve iniciada em 15 de dezembro após rejeitarem a contraproposta apresentada pela Petrobras. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (26/12), em assembleia realizada em Campos dos Goytacazes, no Sindicato dos Bancários de Campos e Região.

A categoria avaliou que a proposta não atende aos principais pontos da pauta de reivindicações. Mesmo com avanços pontuais, os trabalhadores consideraram insuficientes os compromissos apresentados pela empresa.

A contraproposta incluía cartas-compromisso enviadas pela Petrobras na noite anterior à assembleia. Entre os pontos apresentados estavam medidas relacionadas a descontos de dias parados e questões específicas de setores operacionais.

Os principais itens citados foram:

  • Descontos dos dias de greve
  • Incorporação de trabalhadores da Transpetro à Petrobras na base de Cabiúnas
  • Adicional de dutos

Por que a greve foi mantida?

Segundo o coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, a empresa ainda não respondeu às demandas centrais da categoria. Ele afirmou que a paralisação continuará até que haja uma proposta considerada adequada.

“Enquanto a empresa não apresentar uma proposta que contemple de forma efetiva as nossas bandeiras de luta, os petroleiros do Norte Fluminense vão continuar em greve”, disse Borges.

Durante a assembleia, os trabalhadores analisaram o contexto nacional da mobilização. Outras bases da Federação Única dos Petroleiros, como Espírito Santo, Caxias, Minas Gerais e Ceará/Piauí, já deixaram o movimento grevista.

Também foi debatida a possibilidade de a Petrobras levar o impasse ao Tribunal Superior do Trabalho. Mesmo diante desse cenário, a categoria decidiu manter a greve no Norte Fluminense.

Qual foi a adesão ao movimento?

De acordo com a direção sindical, a greve alcançou adesão total nas plataformas e na base de Cabiúnas já no segundo dia. Também houve participações pontuais em setores administrativos de Imbetiba e do Parque de Tubos.

Sérgio Borges destacou a presença de trabalhadores de diferentes bases e de empregados recém-admitidos. “A categoria mostrou sua força, passou o Natal em greve e segue firme”, afirmou.

O assessor jurídico do Sindipetro-NF e da FUP, Normando Rodrigues, apresentou uma análise sobre possíveis desdobramentos caso o conflito seja levado ao TST. Segundo ele, decisões anteriores do tribunal indicam um cenário desfavorável aos trabalhadores.

A avaliação reforçou, segundo o sindicato, a importância da mobilização e da negociação direta com a empresa.

Quais atividades seguem com a greve?

Com a manutenção da paralisação, continuam as ações do movimento grevista no Norte Fluminense. As atividades incluem:

  • Piquetes em aeroportos
  • Mobilização nas bases operacionais
  • Presença diária de grevistas nas sedes sindicais
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