PM acusado de matar esposa já foi flagrado apontando arma para a vítima
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PM acusado de matar esposa já foi flagrado apontando arma e agredindo a vítima

As imagens foram gravadas em 1º de setembro de 2024; nesta terça-feira (16), Renato foi preso em flagrante acusado de matar a companheira

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PM acusado de matar esposa já foi flagrado apontando arma e agredindo a vítima. Foto: Reprodução/LSM notícias

Um vídeo, registrado por uma câmera de segurança na casa de Renato Cesar Guimarães Pina e de sua esposa, Shayene Araújo Alves dos Santos, mostra o policial militar agredindo a vítima com um tapa no rosto e, em seguida, apontando uma arma para ela.

IMAGENS FORTES:

As imagens foram gravadas em 1º de setembro de 2024. Nesta terça-feira (16), pouco mais de um ano depois, Renato foi preso em flagrante por matar a companheira, de 27 anos, com um tiro na nuca, no bairro Flamengo, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo a ocorrência, ele disparou contra Shayene, que foi socorrida por ele e por vizinhos e levada ao Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na unidade.

Policial alegou tiro acidental

O PM foi encaminhado para a delegacia e a arma apreendida para perícia. O delegado Willians Batista, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), informou que o policial alegou se tratar de um acidente. No entanto, a versão foi desmentida com o resultado da perícia e os depoimentos.

“Essa ocorrência foi inicialmente apresentada como um suposto acidente, mas logo percebemos que a versão era fantasiosa e não poderia ter acontecido da forma relatada”, afirmou Batista.

Ainda de acordo com o delegado, o policial chegou a mudar diversas vezes seu relato e, por fim, optou por permanecer em silêncio. As investigações indicaram ainda que o casamento era marcado por agressões e ameaças.

“Nossa análise mostrou que ele tinha por hábito agredir a vítima, ameaçar com arma de fogo e até efetuar disparos próximos a ela. Esse histórico de violência culminou no feminicídio”, completou o delegado.

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