PM faz megaoperação em comunidade onde desapareceram as crianças da Belford Roxo

Policiais militares ocupam desde a manhã deste sábado (11), os principais acessos da comunidade do Castelar, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, local onde os meninos Lucas Matheus, de 9, Alexandre da Silva, de 11 e Fernando Henrique, de 12 anos desapareceram há oito meses. De acordo com a Polícia Civil, as crianças foram mortas pelo tráfico após terem furtado passarinhos. Os corpos teriam sido jogados em um rio da região.

Apesar das buscas, até agora nada foi encontrado.

A operação da PM é de tentar sufocar o tráfico. Dois suspeitos já foram presos e um morreu. Uma pistola e drogas já foram apreendidas. Todo esse material entorpecente está sendo contabilizado agora e foi apreendido pelo batalhão de Belford Roxo.

Outros batalhões também participam da operação. São eles: Queimados, São João de Meriti e Magé.

Vale lembrar que os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, vasculharam, nesta sexta-feira (10), um rio que deságua no Rio Amapá e corta a Estrada do Outeiro, no município de Belford Roxo, em busca dos restos mortais das três crianças desaparecidas, porém nada foi encontrado.

O local onde as buscas foram realizadas por mergulhadores do Grupo de Salvamento Marítimo do CBMERJ, consta em um depoimento colhido no inquérito policial que investiga o caso, como possível local onde os corpos teriam sido desovados pelos traficantes do Castelar. A investigação aponta que as crianças foram mortas por terem furtado um pássaro do tio de um traficante da comunidade.

Ainda de acordo com as investigações, após a morte das crianças, um homem identificado como Willer da Silva, o Estala, foi assassinado no Complexo da Penha, na Zona Norte da cidade. O motivo da execução seria queima de arquivo.

Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre da Silva, de 11 e Fernando Henrique de 12, estão desaparecidos desde o dia 26 de dezembro, quando deixaram a comunidade Castelar e nunca mais foram vistos.