PM que matou pintor em pagode na Baixada se entrega à polícia
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PM que matou pintor em pagode na Baixada se entrega à polícia

Cabo do 41º BPM se entrega após ser acusado de matar pintor a queima-roupa em bar lotado

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Vídeo mostra execução de homem durante pagode em bar na Baixada Fluminense. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O policial militar Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como Lico, de 37 anos, se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (15). O cabo do 41º BPM (Irajá) estava foragido desde terça-feira (13), após ter a prisão decretada pela Justiça por envolvimento na morte do pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, durante um pagode em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Acompanhado por dois advogados, Lico se apresentou na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), responsável pela investigação do crime. Segundo os agentes, ele é o homem que aparece em um vídeo de segurança atirando à queima-roupa contra a vítima no meio de um bar lotado.

O que mostram as imagens do crime?

As câmeras de segurança do estabelecimento flagraram o momento do ataque. Nas imagens, Lico surge com camisa regata, bermuda e chinelo, aparentando tranquilidade. Ele segura uma bebida em uma das mãos e uma pistola na outra. Sem qualquer discussão ou sinal de confronto, aponta a arma e atira diversas vezes contra o pintor.

A polícia afirma que os dois teriam se desentendido dois meses antes do assassinato, em outro bar da região. A suspeita é de que, ao reconhecer Jorge, o PM decidiu executá-lo.

Confira:

 

A versão da família, porém, contesta a investigação. Parentes afirmam que não houve briga anterior e que o PM estava atirando de forma aleatória, antes de escolher uma pessoa para matar.

Qual a situação do caso agora?

Com a prisão preventiva decretada, o policial ficará à disposição da Justiça enquanto o inquérito avança. A DHBF segue colhendo depoimentos e provas para esclarecer se houve premeditação ou se a versão da família será comprovada.

A execução gerou comoção em Nova Iguaçu, e a repercussão do vídeo levantou discussões sobre abuso de autoridade e violência policial fora do serviço.

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