Rio
Polícia abre inquérito contra pastora que faz pregação com discurso racista e homofóbico
Se condenada, representante da igreja pode pegar de três a cinco anos de prisão pelo crime de intolerância qualificadaUma pastora de uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na Região Serrana, é investigada por discriminação racial e homofobia, após a repercussão de uma pregação na qual pede para que os fiéis parem de postar “coisa de gente preta, de gay”. Karla Cordeiro diz que é um absurdo cristãos levantarem bandeiras de grupos ativistas negros e LGBTQIA+. “É um absurdo pessoas cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras, eu não vou viver mais de mentiras. É uma vergonha. A nossa bandeira é Jeová Nissi. É Jesus Cristo. Ele é a nossa bandeira”.
A pastora ainda acrescenta: “Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta.”
Assista:
Se condenada, a pastora pode pegar de três a cinco anos de prisão pelo crime de intolerância qualificada, como explica o delegado Henrique Pessoa.
“De tal modo que a pena é de 3 a 5 anos com circunstâncias qualificadoras por ter sido feita em mídias sociais e através da imprensa. De tal modo que já foi instaurado inquérito policial pelo crime de intolerância racial e homofóbica, de acordo com a recente previsão do STF”.
A Super Rádio Tupi tenta contato com a pastora e a igreja.