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Polícia Civil apreende adolescente que planejava ataque à escola do Centro do Rio

Segundo as investigações, ele se inspirou em massacre dos Estados Unidos

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A Polícia Civil do Rio apreendeu, na manhã desta sexta-feira (24), um adolescente que planejava um ataque ao colégio em que estuda no Centro do Rio. Na casa dele, foram apreendidas facas – em uma delas era possível ver o símbolo da suástica.

A ação também teve a participação de agentes da Polícia Federal, da Interpol e da Secretaria Estadual de Educação.

As investigações identificaram que ele, e um outro adolescente – também apreendido – publicavam nas redes sociais frases com apologia ao nazismo. A partir daí, os agentes encontraram mensagens em que o adolescente dizia que realizaria um ataque no colégio. Em um dos banheiros era possível ver a frase: “vou matar geral”. O crime estava previsto para acontecer no dia 20 de abril – data que marca os 24 anos do massacre de Comlubine, no Estados Unidos.

“Ele estudou muito Columbine, ele se inspira em Columbine. Em vídeos ele fala sobre isso, fala da data. Ele estudou bastante o massacre, então com certeza umas das inspirações era o massacre. Ele não tem um perfil de um criminoso comum, não é um menor adolescente que tem o perfil de praticar atos infracionais análogos a crimes comuns. Portanto, esse perfil ainda será analisado”, destacou Marcus Vinícius Braga, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Polícia apreende adolescente que planejava ataque terrorista em escola no Centro do Rio
Polícia apreende adolescente que planejava ataque terrorista em escola no Centro do Rio (Foto: Reprodução)

Pelos dois adolescentes fazerem ao apologia ao nazismo, o caso também está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Na casa de um dos adolescentes foi encontrada uma faca com a suástica.

“Ele exibia a suástica e fazia saudação nazista. O tempo todo se intitulando como se não fosse carioca, como se fosse americano. A gente entende que ele fazia parte de uma rede que incentivava a prática desses atos extremistas”, declarou Rita Salim, titular da Decradi.

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