A Polícia Civil vai fazer uma reprodução simulada da morte do menino, João Pedro, de 14 anos, para descobrir quem é o responsável pelo disparo que tirou a vida do adolescente.
O assassinato do menino completa uma semana na próxima terça-feira (26). Os investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, já sabem o que garoto foi atingido por um tiro de fuzil.
A bala é similar as que são utilizadas nos fuzis da Polícia Civil, e também aquelas encontradas nos armamentos de algumas quadrilhas do tráfico de drogas do Rio.
Segundo informações de líderes comunitários, a casa em que o menino estava com amigos e familiares, foi atingida por mais de 70 disparos.
No dia da morte de João Pedro, agentes da Polícia Federal invadiram a comunidade para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão com o apoio de Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais, a CORE.
Os agentes da CORE são apontados pelos moradores como os responsáveis pelos disparos que atingiram a casa em que o adolescente estava. Na versão dos policiais, houve uma troca de tiros entre eles e criminosos da comunidade do Salgueiro.
Três policiais do departamento que é considerado a tropa de elite, da Polícia Civil do Ri já prestaram depoimento para a delegacia que investiga o caso. As armas dos agentes envolvidos na operação também foram apreendidas pela perícia.
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