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Rio

Polícia Civil identifica sequestradores de helicóptero no Rio

Eles pretendiam resgatar três integrantes da principal facção criminosa do Rio de Janeiro

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Imagem de policiais civis na coletiva
Coletiva de Imprensa/ Foto: Divulgação- Marcos Antônio de Jesus
Imagem dos sequestradores do helicóptero

Foto: Divulgação/ PCRJ

Durante uma coletiva de imprensa realizada no fim da tarde desta quarta-feira (22), a Policia Civil informou que identificou os dois homens que sequestram o helicóptero pilotado pelo policial Adonis Lopes, no último domingo (19). São eles Marcos Antônio da Silva e Khawan Eduardo Costa Silva.

Os dois pretendiam resgatar três integrantes da principal facção criminosa do Rio de Janeiro, que estão presos no Instituto Vicente Piragibe, no Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. O delegado William Pena Júnior, da DRACO, explica como foi a ação dos criminosos. 

 

Os detentos que eles pretendiam resgatar são: Carlos Vinícius Lírio da Silva, conhecido como “Cabeça”, chefe do tráfico de drogas na Favela do Sabão, em Niterói, na Região Metropolitana; Marcio Gomes de Medeiros Roque conhecido como “Marcinho do Turano”; e José Benemario de Araújo, Chefe do Tráfico da Favela Nelson Mandela, em Manguinhos, na Zona Norte, e que foi preso no Paraguai, em 2013.  Segundo a Policia, eles já identificaram o responsável pelo pagamento do aluguel do helicóptero, mas o nome não pode ser divulgado ainda. Os acusados do sequestro estão escondidos nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Relembre o caso:

No último domingo (19), dois criminosos armados renderam o piloto quando a aeronave estava no ar e mandaram ele seguir até o complexo penitenciário. O piloto, Adônis Lopes, que também é policial civil, chegou a se aproximar do complexo, no terreno do batalhão de Bangu, mas simulou manobras de queda, conseguindo mudar a rota até Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde os dois criminosos fugiram para uma área de mata. O helicóptero pousou com segurança no Grupamento Aeromóvel da PM.

Adônis, que trabalha na Polícia Civil desde 1988, contou que foi chamado para fazer uma viagem, mas desconfiou dos passageiros.

Dois vídeos divulgados pela Polícia civil mostraram os criminosos minutos antes da decolagem:

 

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