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Polícia Federal mira grupo que usou créditos falsos para abater R$ 200 mi

Mandados da Operação Estorno miram grupo suspeito de usar créditos tributários falsos para extinguir dívidas milionárias

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Policia federal - Créditos: depositphotos.com / joasouza

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Estorno, que investiga um esquema de fraude tributária superior a R$ 200 milhões. A ação, realizada em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal (MPF), teve como alvo sócios e laranjas de uma empresa de consultoria sediada no Rio de Janeiro.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em bairros da capital fluminense — como Barra da Tijuca, Campo Grande, Bonsucesso e Engenho Novo — além de uma ação no município de Ipu, no interior do Ceará.

Durante as diligências, os agentes apreenderam veículos de luxo, joias, bolsas, relógios, obras de arte, celulares, um notebook e documentos que podem reforçar as investigações.

Como funcionava o esquema

O caso começou a ser investigado após um alerta da Receita Federal sobre o uso irregular de declarações de compensação fiscal, recurso utilizado por empresas para reivindicar créditos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda Pessoa Jurídica.

Segundo a apuração, a empresa investigada teria usado créditos falsos para extinguir de forma indevida cerca de R$ 88 milhões em débitos tributários. Há indícios de que outras compensações fraudulentas chegam a R$ 120 milhões.

O que pode acontecer com os suspeitos

Se condenados, os investigados poderão responder por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e participação em organização criminosa.

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