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Rio

Polícias Civil e Militar ampliam integração para combater roubo de carga

Grupos de pronta-resposta serão criados para reprimir criminosos

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Foto: Divulgação

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As secretarias de Polícia Civil e de Polícia Militar ampliaram a integração para combater e reduzir o roubo de carga, principalmente na Região Metropolitana do Rio. Entre as medidas do novo modelo de ação operacional está a criação de grupos de pronta-resposta da Polícia Civil, baseados nas delegacias de áreas de maior incidência do crime, para atuarem com os policiais militares na repressão às quadrilhas. A operação conjunta terá início logo que o roubo for detectado, antes do registro efetivo da ocorrência. O planejamento foi apresentado nesta quarta-feira (02/09), em entrevista coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova.

Para alimentar o banco de dados dos setores de inteligência das duas corporações com informações mais qualitativas e melhorar a performance da área operacional, os registros de ocorrência de roubo de carga passarão a incluir o local onde a carga roubada for retirada dos veículos. Outra medida prevista é a mudança na produção de dados divulgados mensalmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). A ideia é que sejam divulgadas também informações sobre volume e valor da carga roubada, além do número de ocorrências.

Nos primeiros sete meses do ano, foram registrados 3,1 mil roubos de carga, número 33% menor em relação ao mesmo período de 2019. Segundo o secretário de Polícia Civil, delegado Flávio Brito, mesmo com reduções contínuas e expressivas nos últimos meses, os índices de roubos de carga ainda impactam na segurança e na economia fluminense.

“Quando um cidadão compra uma mercadoria com preço abaixo do praticado no mercado, ele está alimentando financeiramente grupos criminosos e contribuindo para o aumento da incidência criminal”, ressaltou Flávio Brito.

O secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, explicou que a redução dos roubos de carga no estado é resultado de duas ações principais: integração entre as polícias e ampliação do patrulhamento de vias expressas, com a participação de unidades especiais em apoio aos batalhões de área, tendo como base a leitura das manchas criminais.

“Criamos alguns programas de reforço no patrulhamento, como o Perímetro Verde, que abrange partes da Zona Norte e da Baixada Fluminense, e estabelecemos parcerias com Polícia Rodoviária Federal para intensificar o policiamento em rodovias federais que cortam a Região Metropolitana. Em breve, o CICC passará a contar com o cerco eletrônico: os operadores terão condições de monitorar os principais corredores viários da Região Metropolitana com imagens geradas por câmeras”, anunciou Figueredo.

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