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Rio

Prefeitura de Rio realiza ação para acolher usuários de drogas na Avenida Brasil

Via precisou ser parcialmente fechada durante o trabalho das equipes de acolhimento

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Foto:Fernando Maia/Prefeitura do Rio

Foto:Fernando Maia/Prefeitura do Rio

Pedras pontiagudas, centenas de ratos e baratas: cenários onde estavam esta madrugada cerca 57 usuários de crack, sob o viaduto de acesso à Ilha do Governador, e no Parque União, Bonsucesso, na Avenida Brasil. Vivendo em condições sub-humanas, dormindo em colchões muito danificados, extremamente mal abrigados entre pedaços de madeira, panos encardidos e muita sujeira, 21 deles aceitaram o atendimento da equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social. Pela primeira vez em ações desse tipo, a Secretaria Municipal de Saúde participou com atendimento médico e psicológico.

– Em muitos casos, não podemos simplesmente abrigá-los, pois estão doentes. Têm que ser tratados para terem chances reais de recomeçar suas vidas – explicou a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, que coordenou a ação da Prefeitura do Rio, envolvendo também a Secretaria Municipal de Ordem Pública, Comlurb e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), com o apoio da 4ª Companhia do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas.

A Avenida Brasil teve que ser parcialmente fechada, nos dois sentidos, para proteger os usuários, atordoados por aparente uso de droga. Mesmo com a possibilidade de serem abrigados em locais onde poderiam ter alimentação, hidratação e cuidados de higiene, além de tratamento de saúde, eles seguiam para a periferia do Complexo da Maré. Momentos antes das equipes da Prefeitura chegarem ao local, alguns acenderam pequenas fogueiras e o cheiro do crack espalhava-se pela área.

– Essas ações têm que ser constantes para conseguirmos ajudar essa população tão vulnerável – disse Laura Carneiro.

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