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Prefeitura do Rio instalará 20 mil câmeras e monitorará entradas da cidade

Civitas será ampliado com reconhecimento facial, rastreamento de veículos e assistente virtual; 56 pórticos devem ser instalados até 2024

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Foto: Reprodução/Amanda Risi - Super Radio Tupi

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira (10), um pacote de expansão do sistema Civitas, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio à Segurança Pública, com foco no reforço do monitoramento urbano. O número de câmeras passará de 5,5 mil para 20 mil até 2028, além da instalação de 56 pórticos de cercamento digital que permitirão rastrear todos os veículos e pessoas que entram ou saem da cidade.

O investimento anual estimado é de R$ 180 milhões, viabilizado por meio de um aditivo da parceria público-privada com a empresa Smart Luz. A ampliação inclui recursos como reconhecimento facial, leitura de placas, detecção de veículos e contagem de pessoas, além de uma assistente virtual chamada Íris que atuará no processamento inteligente dos dados.

Como funcionará o cercamento digital nas entradas do Rio?

De acordo com o prefeito Eduardo Paes, todos os acessos à cidade serão monitorados em tempo real por câmeras instaladas em pórticos digitais:

“Ninguém entra ou sai da cidade sem ser monitorado. A cidade passa a ter cercamento digital”, afirmou.

Os 56 pórticos devem ser instalados até o fim de 2024. Um dos principais objetivos é a identificação de veículos roubados e a prevenção de crimes ligados à circulação interestadual de criminosos.

Foto: Reprodução/Amanda Risi – Super Rádio Tupi

O que muda com a nova estrutura do Civitas?

Além da cobertura de todos os pontos cegos da cidade, a central contará com recursos mais avançados de análise preditiva e reconhecimento facial. A tecnologia será usada, inclusive, para auxiliar nas buscas por pessoas desaparecidas.

Com capacidade de ler até 6,1 milhões de placas de veículos por dia, o Civitas tem operado em parceria com órgãos como a Polícia Civil, Polícia Militar e o Disque Denúncia, reunindo informações para apoiar ações de investigação e repressão ao crime.

Quem é Íris, a assistente virtual do Civitas?

A central contará agora com a assistente virtual Íris, que utilizará inteligência artificial para agilizar o cruzamento de dados em tempo real e gerar alertas automáticos sobre padrões de comportamento criminoso, locais de risco e outras análises preventivas.

“Ela será a nossa nova agente virtual. Vai potencializar o cruzamento de dados para revelar padrões em tempo real”, explicou Davi Carreiro, chefe-executivo do Civitas.

O Civitas já colaborou com investigações?

Em um ano de funcionamento, o sistema colaborou com mais de 2 mil investigações, sendo 220 delas ligadas diretamente a homicídios. Cerca de 85% dos pedidos partiram de órgãos de inteligência e investigação.

A Prefeitura acredita que o avanço do Civitas será um divisor de águas na forma como segurança pública e tecnologia caminham juntas para prevenir e combater o crime no município.