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Prefeitura do Rio interdita estabelecimento que descumpre regras de combate à pandemia

No momento, a área onde se situa o estabelecimento está com risco alto da propagação do coronavírus

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Foto: Ricardo Cassiano/Prefeitura do Rio

Foto: Ricardo Cassiano/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio fez nesta quinta-feira (14/01) uma ação de fiscalização na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e fechou o bar Big Pig. Depois de receber denúncias de que haveria música ao vivo no local, equipes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) e da Vigilância Sanitária foram até lá, encontraram outras irregularidades e interditaram o estabelecimento por até 72 horas.

Tal medida se baseou na resolução conjunta da Prefeitura e do Governo do Estado, publicada em Diário Oficial na quarta-feira (13/01), por conta do nível de alerta da doença em cada região administrativa. Assim, os estabelecimentos têm de cumprir as regras estabelecidas.

No momento, a área onde se situa o estabelecimento está com risco alto da propagação do coronavírus. Nesse estágio, está vedada música ao vivo em boates, danceterias e similares. Só é permitido som ambiente em volume baixo.

Além disso, há limitação de clientes em 1/4 da capacidade interna do estabelecimento com a pista de dança fechada e exige-se distanciamento mínimo de 2 metros entre cada conjunto composto por mesas e cadeiras.

Acompanhando a ação, o secretário da Seop, Brenno Carnevale, explicou que o local não tem alvará para funcionar música ao vivo, para o letreiro e
nem autorização para usar mesas e cadeiras em espaço público.

“As pessoas precisam se conscientizar que estamos na pandemia e envolve questão de saúde pública. A fiscalização vai prosseguir” – comentou.

A Prefeitura do Rio divulga, a cada sexta-feira, o boletim epidemiológico, elaborado com dados de notificações de casos de Covid-19, sendo uma importante ferramenta para embasar o planejamento das ações de enfrentamento à pandemia na cidade.

O levantamento também mostra a distribuição dos casos pelas 33 Regiões Administrativas (RAs) da cidade, revelando aquelas onde os números acumulados da doença são mais altos ou menores.

A 5ª RA, que corresponde a Copacabana, é a que tem o maior coeficiente de incidência da doença somando os números de casos desde o início da pandemia. Copacabana, junto com o Centro (2ª RA), também está na faixa das Regiões Administrativas com os maiores coeficientes de mortalidade acumulado.

O boletim epidemiológico também traz a avaliação de risco por Região Administrativa, indicador que leva em consideração as internações e óbitos. Dezoito das 33 RAs estão na faixa de risco alto, enquanto 15 estão em situação moderada. No momento, não há nenhuma Região Administrativa na faixa de risco muito alto.

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