Jogo do bicho: presidente da Mocidade é preso em operação do MPRJ
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Presidente da Mocidade é preso em operação contra o jogo do bicho

A ação tem como principais alvos Rogério de Andrade e seu braço direito, Flávio da Silva Santos, conhecido como “Pepé” ou “Flávio da Mocidade”

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Presidente da Mocidade é preso em operação contra o jogo do bicho. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), desencadeou nesta sexta-feira (3) uma operação contra a chamada “nova cúpula do jogo do bicho”. A ação resultou na prisão de Flávio da Silva Santos, conhecido como “Pepé” ou “Flávio da Mocidade”. Ele é apontado como braço-direito de Rogério de Andrade, que também é alvo da operação.

De acordo com a denúncia, os dois são apontados como líderes de uma organização criminosa voltada para a exploração de jogos de azar no estado. A Justiça determinou a prisão preventiva dos acusados, além do cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. Também foi alvo de buscas Vinicius Drumond, investigado como aliado de Andrade e Santos.

Os mandados são cumpridos em diferentes locais, como a quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e um haras em Cachoeiras de Macacu. A Justiça determinou ainda que Rogério de Andrade permaneça no sistema penitenciário federal, enquanto Flávio Santos seja incluído em unidade de segurança máxima.

Rogério Andrade
Rogério Andrade. Foto: Reprodução / TV Globo

As investigações apontam que, desde 2014, Andrade e Santos controlam a principal organização criminosa do setor, gerindo pontos de jogo do bicho e se envolvendo em disputas violentas contra rivais. O MPRJ também indica que o grupo estruturou um esquema de corrupção sistemática de forças policiais, com pagamento de propina a unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Rogério de Andrade ainda é acusado de ter ordenado o assassinato de Fernando Iggnácio, morto em novembro de 2020, em um conflito pelo controle da atividade ilegal.

A operação contou com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE).

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