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Rio

Professor universitário que matou adolescente há nove anos é preso na Bahia

Ele levou vítima para um motel onde esfaqueou Beatriz até a morte

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Delegacia de Descoberta de Paradeiros
Delegacia de Descoberta de Paradeiros (Foto: Divulgação)

Giovanni Rafael Romano Valladão, de 36 anos, foi preso, nesta quinta-feira (14), na cidade de Teixeira de Freitas, na Bahia, em uma ação conjunta da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) com a Polícia Civil baiana. Ele era considerado foragido e foi condenado a 14 anos de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

No dia 31 de março de 2015, o criminoso, que na época era conhecido como “Rafael Valadão“, quando ofereceu uma carona para Beatriz Cardoso da Rocha Oliveira, de 17 anos, para a academia onde malhavam juntos, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio.

Segundo investigações da DDPA, Rafael vinha tentando se relacionar amorosamente com Beatriz, mas suas inventivas não tiveram êxito, uma vez que ele era comprometido. No dia do crime, ele buscou a vítima em casa, oferecendo-a um pré-treino “batizado” com medicamentos a fim de ser consumido antes do treino. Quando Beatriz desmaiou, Rafael a levou para o Motel Jumbo, no Campinho.

De acordo com um laudo toxicológico, a vítima apresentava alto teor de etanol no sangue, mas o motel informou não ter havido nenhum consumo de bebida alcoólica. No local, Rafael a matou com facadas no coração; posteriormente, atirou o corpo da vítima em um valão próximo.

A perícia encontrou sangue no quarto do motel e as imagens das câmeras de segurança registraram o momento da entrada e saída no estabelecimento, assim como o trajeto do veículo de Rafael até o local da ocultação do cadáver.

O criminoso teve a prisão decretada, mas conseguiu fugir e ficou quase dois anos foragido da justiça até obter, no STJ, Habeas Corpus para responder ao processo em liberdade.

Em 2022, Rafael foi condenado a 17 anos de prisão pela morte da adolescente, mas ganhou o direito de recorrer em liberdade.

Em 2023, Rafael Valladão trocou o seu nome para Giovanni Rafael Romano Valladão. Em dezembro do mesmo ano, o recurso de Giovanni foi julgado e a pena dele reduzida de 17 para 14 anos de prisão no Regime Fechado. Com isso, o mandado de prisão dele foi expedido pela Justiça. Para evitar ser preso, Giovanni se mudou de Niterói para Teixeira de Freitas, na Bahia, de onde seguiu trabalhando como professor universitário, dando aulas online na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Giovanni Rafael foi preso em um condomínio em Teixeira de Freiras e está sendo transferido para o Rio de Janeiro para cumprir a pena.

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