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Profissionais de saúde dos hospitais federais do Rio entram em greve nesta quarta-feira

Cinco hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve contra a privatização das unidades e reajuste salarial

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Funcionários de Hospitais Federais em Greve no Rio de Janeiro
Foto de Redes Sociais

Profissionais de saúde de cinco hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve nesta quarta-feira (15) contra a privatização das unidades. Os servidores também exigem um reajuste salarial.

A paralisação é por tempo indeterminado e afeta os atendimentos nos hospitais de Bonsucesso, Andaraí, Cardoso Fontes, dos Servidores do Estado e Ipanema, que mantém os serviços apenas para pacientes mais graves e casos emergenciais.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindprev) o Hospital Federal da Lagoa continua funcionando normalmente nesta quarta-feira.

A greve foi aprovada em assembleia no último dia 6 de maio, após reuniões sem acordo entre o Sindprev e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília.

Representante do movimento grevista, a auxiliar de enfermagem Cris Gerardo destaca as reivindicações da classe.

“A situação dos servidores dos hospitais federais é extremamente grave. A gente amarga uma perda salarial na ordem de 49% de perda inflacionária. A gente trabalha em desvio de função obrigatório, porque nós técnicos de enfermagem somos contratados como auxiliar e, por consequência, o governo nos paga o piso de auxiliar. A gente não recebe a nossa majoração do valor da insalubridade devida, porque a gente lida com inúmeras doenças de infecto contagiosas, sendo exposto ao grau máximo de insalubridade e, ainda assim, o governo não paga aquilo que nós temos direito sobre a insalubridade.”

Além de ser contra a privatização da rede federal, a greve também pede a realização de concurso público para cobrir o déficit de pessoal, hoje em torno de 60%.

Os servidores exigem ainda a transferência para a carreira da Ciência e Tecnologia; o cumprimento do acordo de greve de 2023; o pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo e do piso da enfermagem em valores integrais; e a prorrogação de todos os Contratos Temporários da União (CTUs).

Procurado pela Super Rádio Tupi, o Ministério da Saúde não havia se manifestado sobre a paralisação dos servidores até a última atualização desta reportagem.

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1 comentário

1 comentário

  1. NELSON

    15 de maio de 2024 em 13:17

    É um absurdo, voce trabalhar e contribuir e nao poder se aposentar e não conseguir honrar com os compromissos, sendo forçados a se endividar com empréstimos pra sobreviverdesde 2017 sem reajustar salario base, muitas perdas.na covid a gente era imortal, assedio moral toda hora, sem insalubridade e sem dignidade

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