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Projeto Bienal nas Escolas envolve 2 mil alunos e impulsiona bibliotecas

Programa levou escritores a 11 escolas e encerrou atividades com Bia Bedran

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Bienal nas Escolas registra aumento de 25% na procura por livros; projeto envolve 11 escolas e mais de 2 mil alunos no Rio. Foto: Divulgação

O projeto Bienal nas Escolas registrou um aumento de 25% na busca por livros em bibliotecas de escolas públicas do Rio após as atividades de 2025. Ao todo, 11 unidades receberam ações literárias que envolveram mais de 2 mil alunos, com encontros encerrados nesta sexta-feira (14/11) no CIEP Oswald de Andrade, em Anchieta, na Zona Norte. A escritora Bia Bedran participou da última visita.

O que mostrou o encerramento do projeto?

Durante o encontro, Bia Bedran destacou a importância da leitura na formação dos estudantes. “Estou muito feliz. Sinto que estou comemorando esta Bienal nas escolas de Anchieta. A leitura é um mergulho profundo: é onde se abre o portal da imaginação e se descobrem diferentes olhares sobre o mundo. A leitura forma indivíduos para viver suas escolhas”, afirmou.

O projeto, realizado desde 2019, leva autores e atividades literárias a escolas municipais e estaduais, ampliando o acesso dos alunos ao universo dos livros para além do período da Bienal do Livro Rio.

Como foi a edição de 2025?

As ações ocorreram na capital e na Baixada Fluminense, atendendo estudantes de 9 a 12 anos sob o tema Um Rio de Histórias. A curadoria foi da jornalista e pedagoga Carol Sanches, com patrocínio da Light e das Secretarias de Estado de Cultura e Economia Criativa, além do apoio das Secretarias municipal e estadual de Educação.

Segundo Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, o aumento na procura por livros demonstra o engajamento dos alunos após as visitas dos autores.

Bienal nas Escolas marca a largada do maior evento literário do país
Bienal nas Escolas marca a largada do maior evento literário do país (Foto: Thalyson Martins / Rádio Tupi)

Quantas escolas participariam inicialmente?

O projeto estava previsto para dez escolas, mas chegou a 11 unidades. A lista de autores incluiu nomes como Otávio Júnior, Thalita Rebouças, Flávia Lins e Silva, Jessé Andarilho, Sonia Rosa, Anna Claudia Ramos, Rodrigo França, Alexandre Gomes, Caio Zero e Bia Bedran.

O que cada escola recebeu?

Cada unidade participante recebeu uma caixa de livros para reforçar o acervo da biblioteca e um quadro ilustrado produzido durante as atividades, com sugestões dos alunos.

As ações também integraram a Caixa Literária, iniciativa que recolhe obras de autores cariocas para envio a Rabat, no Marrocos, em 2026, quando a cidade será a Capital Mundial do Livro.

Qual é a perspectiva para o futuro?

Realizado pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o Bienal nas Escolas terá novas edições em 2026, inclusive em ano sem realização da Bienal do Livro Rio, com a proposta de ampliar parcerias.

O que dizem as autoridades de educação?

O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, avaliou como positivos os resultados e destacou o aumento da frequência às salas de leitura nas escolas da rede.

Quais autores encerraram a programação?

A edição de 2025, iniciada em maio, terminou com três encontros literários:
7 de novembro: Alexandre Gomes no GET Bahia, em Bonsucesso
13 de novembro: Caio Zero na Escola Municipal Joaquim da Costa Ribeiro, em Padre Miguel
14 de novembro: Bia Bedran no CIEP Oswald de Andrade, em Anchieta

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