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Golpistas fingiam ser advogados e enganavam idosos no Rio com dólares falsos

Trio foi capturado no Recreio dos Bandeirantes com cédulas falsas e é suspeito de aplicar golpes em várias regiões do Rio

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Polícia Civil instaurou inquérito para apurar responsabilidades e possíveis crimes. Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticulou uma quadrilha do Sul do país especializada em aplicar golpes contra idosos na capital fluminense. A operação foi conduzida por agentes da 26ª DP (Todos os Santos) nesta quarta-feira (15) e resultou na prisão de três integrantes do grupo no bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

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Durante a ação, os policiais apreenderam pacotes de cédulas de dólar falsos, usados para enganar as vítimas e simular grandes quantias de dinheiro.

Como agia a quadrilha

As investigações apontam que o trio vinha atuando em diversos bairros da cidade, como Méier, Tijuca, Jacarepaguá e Barra da Tijuca, além de possuir ramificações em outros estados.

De acordo com a polícia, os criminosos adotavam uma tática sofisticada para abordar as vítimas, sempre idosos. Fingindo estar à procura de um escritório de advocacia, diziam ser de outro estado e alegavam estar perdidos. A aparência elegante e o discurso convincente faziam com que ganhassem a confiança das pessoas abordadas.

Após o contato inicial, as vítimas eram convencidas a entrar no carro do grupo, onde eram coagidas a realizar transferências bancárias e saques, sob vigilância e intimidação.

Idosa perde R$ 41 mil em um dos golpes

Em um dos casos investigados, uma mulher de 70 anos foi abordada quando se dirigia a uma academia no Méier. Ela relatou ter sido obrigada a entregar R$ 41 mil entre saques e transferências, enquanto era monitorada pelos criminosos. Segundo o depoimento, um dos integrantes do grupo aparentava ser estrangeiro.

Prisões e desdobramentos

Os três suspeitos foram presos em flagrante e responderão por estelionato e associação criminosa. O material apreendido — incluindo as cédulas falsas — será encaminhado para análise.

As informações colhidas durante a investigação serão compartilhadas com outras delegacias, com o objetivo de identificar novas vítimas e possíveis cúmplices do grupo.

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