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Quem são os líderes do Comando Vermelho transferidos para presídios federais

Sete criminosos de alta periculosidade foram levados de Bangu 1 para presídios federais por ordem da Vara de Execuções Penais

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Foto: Reprodução

Sete líderes do tráfico ligados ao Comando Vermelho começaram a ser transferidos, nesta quarta-feira (12), de Bangu 1, no Complexo de Gericinó, para presídios federais de segurança máxima. A decisão foi autorizada pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro após uma série de ataques registrados na Região Metropolitana, em resposta à megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha.

Como ocorreu a transferência?

Os criminosos foram levados sob forte escolta do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) até o Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, de onde embarcaram para unidades federais em diferentes estados.

Cerca de 40 agentes do GIT participaram da escolta até a pista, onde a guarda foi assumida pela Polícia Federal.

Foto: Reprodução

Quem são os traficantes transferidos?

Entre os sete presos estão nomes considerados da cúpula do Comando Vermelho:

  • Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha – atua no Complexo do Alemão;
  • Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho – líder em Resende e responsável pela “caixinha” do CV;
  • Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa – do Complexo do Alemão;
  • Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor – do Morro Santo Amaro, membro da comissão da facção;
  • Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho – de Volta Redonda, também integrante da comissão;
  • Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça – da comunidade do Sabão, em Niterói;
  • Eliezer Miranda Joaquim, o Criam – atuante na Baixada Fluminense.

Qual foi o motivo da transferência?

Segundo o governo do Rio, a medida visa enfraquecer a comunicação entre os líderes e os demais integrantes da facção. O pedido de remoção foi feito pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Administração Penitenciária, que apontaram risco de novos ataques caso os chefes permanecessem no sistema estadual.

Inicialmente, o governo solicitou a transferência de 10 detentos, mas a Vara de Execuções Penais autorizou apenas sete, por pendências em três casos ainda sob análise judicial.

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