Rio
Reajuste salarial: comerciários do Rio terão novo piso a partir de outubro
O acordo beneficia trabalhadores de mais de 30 segmentos do comércio varejista da capital fluminense
O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ) firmaram, nesta quarta-feira (10), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Reajuste Salarial 2025-2026. O acordo beneficia trabalhadores de mais de 30 segmentos do comércio varejista da capital fluminense.
O reajuste definido será de 6% sobre os salários de maio de 2024, data-base da categoria, válido a partir de 1º de outubro. Já no período de maio a setembro deste ano, os salários terão correção de 5,5%, também calculada sobre a remuneração de maio de 2024. A diferença será paga em até duas parcelas, nos contracheques de setembro e outubro.
Com a CCT, os novos pisos salariais passam a vigorar a partir de 1º de outubro:
- R$ 1.712,00 para a faixa única, que inclui funções como empacotadores, vendedores, operadores de caixa, estoquistas e auxiliares de escritório;
- R$ 1.872,00 para comissionistas (puros e mistos);
- R$ 1.530,00 para trabalhadores em período de experiência (até 90 dias) e menores aprendizes.

Os benefícios também foram reajustados e valem desde 1º de setembro:
- Ajuda de custo: R$ 37,00
- Quebra de caixa: R$ 73,00
- Auxílio-creche: R$ 261,00 para empresas com até 50 funcionários e R$ 288,00 para aquelas com mais de 50.
Além disso, o valor do lanche e jantar nos plantões de sábados, domingos e feriados passa para R$ 32,00 a partir de outubro.
O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, destacou que o acordo garante equilíbrio entre lojistas e trabalhadores.
“O SindilojasRio atua para garantir condições sustentáveis ao comércio, sempre em diálogo com os comerciários, que são essenciais ao bom funcionamento do setor. O reajuste assegura previsibilidade aos lojistas e reforça a importância do trabalho daqueles que estão diariamente ao lado dos consumidores, contribuindo para a vitalidade da economia do Rio”, afirmou.