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Rio

Receita Federal destrói R$ 7,5 milhões em cigarros contrabandeados no Rio

Ação contou com o apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade

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(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação/Receita Federal)

Cerca de R$ 7,5 milhões em cigarros contrabandeados, o equivalente a 30 milhões de cigarros e 4,2 toneladas, começaram a ser destruídos nesta terça-feira (23), em Benfica, na Zona Norte do Rio. A ação foi coordenada pela Superintendência Regional da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES), com apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), e é resultado de operações realizadas pelas Delegacias da Receita Federal nos municípios de Campos dos Goytacazes e de Nova Iguaçu.

“A Receita Federal tem atuado de forma bastante intensa na repressão ao contrabando e ao descaminho. Usamos recursos de inteligência e tecnologia e, principalmente, trabalhamos de forma integrada com outras forças, como a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal, contribuindo para mitigar um pouco o dano que é causado à economia pelo contrabando e também à segurança”, afirma o superintendente da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, o auditor-fiscal Flávio José Passos Coelho.

Edson Vismona, presidente do FNCP, ressalta que a destruição dos cigarros ilegais também é uma questão de segurança. ” Apoiamos intensamente essas ações da Receita Federal. Elas são importantes, pois impedem o retorno do contrabando para o mercado e demonstram a relevância de diminuir a oferta dos cigarros do crime, usados pelas organizações criminosas para financiar o tráfico de armas, munição e drogas”.

Um grande aliado no combate ao contrabando é o Disque Denúncia Rio de Janeiro. Parte da carga destruída na ação foi apreendida a partir de denúncias feitas pelo canal. “Tudo aquilo que se refere a crimes, o Disque Denúncia tem interesse. Há 25 anos é um aliado das autoridades de segurança no combate ao crime no Rio de Janeiro. Roubo de cargas e contrabando de mercadorias, principalmente cigarros, têm sido nossa prioridade, assim como coibir o tráfico de drogas. Certamente, a polícia pode bem mais com a ajuda da população, que liga de forma anônima para o Disque Denúncia”, afirma Zeca Borges, coordenador-geral do Disque Denúncia.

Atualmente, o contrabando responde por 41% de todos os cigarros que circulam no Rio de Janeiro. Apenas em 2019, o mercado ilegal de cigarros movimentou cerca de R$ 764 milhões no estado. O levantamento também mostrou que das 10 marcas mais vendidas no Rio de Janeiro, três são contrabandeadas e juntas respondem por 39% do mercado.

Caso todos os pontos de participação de mercado ilegal fossem convertidos em produto legal seria gerada, apenas em ICMS, a arrecadação total de R$ 307 milhões para os cofres estaduais. Entre os municípios mais afetados pelo
contrabando no Estado estão a capital fluminense, Duque de Caxias, Niterói, São Gonçalo, Macaé e Campos.

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