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Região Serrana

Corpo de menina baleada em abordagem da PRF é sepultado em Petrópolis

Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, morreu neste sábado (16), após ficar nove dias internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias

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Heloísa dos Santos Silva morreu na manhã deste sábado
Heloísa dos Santos Silva morreu na manhã de sábado (16/09)

O corpo da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, que morreu após ser baleada em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal, será sepultado na tarde deste domingo (17), no Cemitério Municipal de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A cerimônia está prevista para começar Às 16h30, na capela Girassol I.

O local foi escolhido por ser a cidade onde a família morava.

Heloísa morreu no sábado (16) após ficar nove dias internada no CTI do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina foi atingida na coluna e na cabeça por dois tiros de fuzil disparados pelo agente Fabiano Menacho Ferreira.

De acordo com o relato dos familiares, Heloísa foi baleada após o veículo passar por uma blitz da PRF na altura de Itaguaí, no Arco Metropolitano. Eles estavam retornando para casa, em Petrópolis, depois de uma comemoração no Dia da Independência, na residência de parentes.

Fabiano e mais dois policiais rodoviários federais, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley dos Santos Silva, foram afastados da corporação.

MPF pediu prisão dos agentes e nova perícia nas armas

Sob a suspeita de que mais tiros tenham sido disparados contra o carro em que estava a menina Heloísa, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou que a Polícia Federal realize uma nova perícia no veículo da família e nas armas usadas pelos policiais envolvidos na ocorrência.

No documento, que foi enviado à Justiça na sexta-feira (15), antes da confirmação da morte da criança, o MPF também pediu a prisão preventiva dos agentes.

Em nota, a PRF informou que se “solidariza com os familiares neste momento de dor e expressa as mais sinceras condolências pela perda”. Além disso, a corporação, através da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico.

A Polícia Rodoviária Federal disse ainda que não se manifestaria sobre os pedidos do Ministério Público Federal.

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