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Rio

Relatório aponta que morte de Fernando Iggnácio foi planejada duas semanas antes do crime

Assassinos do contraventor estiveram inclusive no local da execução do bicheiro

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(Reprodução)

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O plano para matar o contraventor Fernando Iggnácio começou a ser planejado 13 dias antes do assassinato do bicheiro, em heliporto, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

Segundo um relatório da Delegacia de Homicídios, os criminosos envolvidos na execução estiveram no local do crime e fizeram os mesmos passos do genro de Castor de Andrade. O plano incluía uma viagem à cidade de Angra dos Reis, de onde Fernando Iggnácio tinha acabado de retornar, no dia em que foi executado por homens fortemente armados.

De acordo com o documento, em outubro de 2020, o bandido identificado como Ygor Rodrigues Santos,  mais conhecido como Farofa, foi ao heliporto, onde a vítima foi executada.

Após visitar o local em que Fernando Iggnácio seria executado no dia 10 de novembro do ano passado, o bandido teria embarcado em um voo para Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense onde supostamente viajaria acompanhado da mulher e dos filhos do casal.

A investigação da Delegacia de Homicídios revela ainda que três dias antes do assassinato do contraventor, de o ex-PM Pedro Emanuel Andrade da Silva, outro acusado de envolvimento no crime, visitou a empresa, com o pretexto de que faria um vôo panorâmico. De acordo com os os policiais, os dois já estavam estudando o local da ação criminosa.

Procurada, a Polícia Civil afirmou que o um relatório da Delegacia de Homicídios da Capital serviu como base para o Ministério Público denunciar seis pessoas, apontando quatro deles como executores e outras duas como mandantes da execução.

Para a polícia, a ordem para matar Iggnácio veio do contraventor Rogério Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade. No último fim de semana a Justiça do Rio decretou a prisão de Rogério de Andrade que é considerado foragido.

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