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Rodoviários participam de audiência de conciliação no TRT nesta quarta

“Cansamos de esperar que os empresários tomassem uma decisão”, dispara Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários

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em

Ônibus no Rio de Janeiro
Rodoviários participam de audiência de conciliação no TRT nesta quarta

Para tentar resolver o impasse em relação ao reajuste salarial dos trabalhadores referente ao período de junho de 2021 a maio de 2022, que tem como base a inflação daqueles últimos 12 meses medida pelo INPC que ficou em 11,90%, a direção do Sindicato dos Rodoviários e representantes do Rio Ônibus participam amanhã, às 9h30, de uma audiência de conciliação por videoconferência que será mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Logo em seguida, independente do resultado da audiência, o sindicato já convocou uma assembleia geral da categoria às 16h, na sede da Estrada do Otaviano, 404, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio.

De acordo com Sebastião José, presidente do sindicato, essa situação já se arrasta por mais de dois anos sem que haja uma definição, causando constrangimento e gerando enorme insatisfação da categoria.

“Cansamos de esperar que os empresários tomassem uma decisão e apresentassem uma proposta, por isso a categoria está em estado de greve até que o TRT se pronuncie para que, em seguida, indique o rumo que será tomado, já que quem decide são os trabalhadores, o sindicato apenas media a decisão”, explicou Sebastião.

O presidente lembra ainda que em junho irá completar dois anos que os trabalhadores estão sem nenhum tipo de reajuste; por isso o sindicato ingressou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), já que foi de lá que saiu o acordo para que as empresas cumprissem o  que foi determinado e pagassem os 11,90 referente aos anos de 2021 e 2022, já que a prefeitura tem consciência de que é devedora.

“Os empresários foram categóricos em afirmar que a prefeitura disse que só fará o repasse em relação ao aumento das tarifas, caso as empresas cumpram o que está no contrato e realizem melhorias na frota, como ar condicionado e aumento do número de carros. Essa posição das empresas é inaceitável. Não queremos que a população pague o preço da irresponsabilidade da prefeitura”, garantiu.

Sebastião afirmou também que o reajuste salarial dos trabalhadores já deveria estar sendo pago desde novembro do ano passado, o que deixa a categoria mais apreensiva. Além do índice de aumento, o sindicato está negociando outros pontos importantes para os trabalhadores, como intervalos de descanso, vale alimentação, cesta básica, jornada de trabalho e a reposição do valor da inflação da época.

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