Conecte-se conosco

Rio

SEAP orienta servidores para o combate à Monkeypox no Sistema Penal

Doença não é altamente letal, mas pode causar mortes, principalmente de pessoas que estão inseridas nos grupos de risco

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

A Polícia Penal realizou, na manhã de hoje (08/09), um curso de capacitação dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) para a prevenção e enfrentamento do Monkeypox (varíola dos macacos) no ambiente carcerário. 

Na semana passada, uma pessoa privada de liberdade testou positivo para a doença. Ela foi, imediatamente, isolada e continua em tratamento. Outros nove casos suspeitos testaram negativo, afastando, temporariamente, a hipótese de surto da doença no sistema penal fluminense.

O curso de capacitação, ministrado por servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, tem o objetivo de preparar os inspetores de Polícia Penal, especialmente aqueles lotados nas unidades prisionais, para prevenir, identificar e, se for o caso, colocar, imediatamente, em prática os protocolos de segurança relativos à doença.

Um dos palestrantes, o médico infectologista Gustavo Albino Pinto Magalhães, gerente do Programa de Aids da SMS, explicou que o cárcere é um ambiente com alta probabilidade de disseminação da doença, em função do contato próximo e persistente entre as pessoas privadas de liberdade. Ele salientou a importância das medidas de prevenção, como evitar o compartilhamento de itens pessoais, higienizar os ambientes, lavar as mãos e usar máscaras.  O médico alertou que, geralmente, os sintomas da doença começam a se manifestar, em média, duas semanas após o contágio. Normalmente, o infectado é acometido de febre, mal estar, adenomegalia e lesões na pele. “É necessário isolar imediatamente o caso suspeito e monitorar a cela. Ver quem vai aparecer com febre, por exemplo. Também é preciso monitorar os visitantes da pessoa diagnosticada com a doença”, alerta Gustavo.

O médico ressaltou ainda que a Monkeypox não é altamente letal, mas pode causar mortes. Os idosos, as gestantes e as crianças estão entre os principais grupos de risco.

Continue lendo