Rio

Setembro Verde: doar órgãos para salvar vidas

Foto: Divulgação

A partir desta quarta-feira (01), tem início o Setembro Verde. O movimento, criado no ano de 2007, tem por objetivo chamar a atenção da população para a necessidade de salvar vidas por meio da doação de órgãos.

Antes mesmo da chegada do mês que dá nome a campanha, as comemorações já foram abertas. Na noite desta terça-feira (31), o Palácio Tiradentes, antiga seda da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), ganhou uma iluminação verde em prol da causa. No dia 2 de setembro, será a vez do principal símbolo do estado, o Cristo Redentor, também receber a coloração especial.

Porém, as ações não irão parar por aí. No dia 15, jovens membros da Ação Social pela Música farão uma apresentação nas escadarias do Theatro Municipal, às 11h, para que o público que esteja no Centro da capital fluminense possa assistir e se sensibilizar com a mensagem da doação de órgãos. Já no dia 24, será a vez do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, ser iluminado de verde.

Em 27 de setembro, data em que é celebrado o Dia Nacional do Doador de Órgãos, parentes de doadores plantarão mudas no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. A ação acontecerá no Jardim do Doador de Órgãos, uma pérgula construída no hospital e onde anualmente, nesta data, os familiares prestam homenagem a seus mortos doadores. Também neste dia, os Arcos da Lapa e a Igreja da Penha serão iluminados, entre outros lugares-símbolo do estado do Rio de Janeiro.

Vale ressaltar que o Brasil é o primeiro país do mundo em número de transplantes de órgãos feito pelo sistema público de saúde. O estado do Rio, por sua vez, vem especializando profissionais e ampliando a capacidade de atendimento das suas unidades, nos últimos anos, para melhorar a oferta de transplantes para a população.

Programa Estadual de Transplantes (PET)

Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes (PET) foi responsável pela renovação da vida de mais de 6.900 pessoas por meio de transplantes de órgãos sólidos (categoria que engloba os transplantes de fígado, pulmão, intestino, rim, pâncreas e coração) e recuperou a saúde de inúmeros pacientes com transplantes de ossos, ligamentos e pele.

Em 2020, 1075 transplantes foram efetuados, sendo 376 córneas e 699 de órgãos sólidos, sendo 22 de coração; 270 de fígado; 384 de rins; além de um transplante simultâneo de coração e rim; 10 de rim e fígado; e 12 de rim e pâncreas.  O Estado do Rio ocupa o 3º lugar em número absoluto de doadores no ranking do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

De janeiro a julho de 2021, foram realizados 748 transplantes de órgãos, sendo 346 córneas transplantadas, 14 corações transplantados, 157 fígados, 220 rins; além de 9 cirurgias simultâneas de rins e pâncreas, 1 simultânea rim e coração, 2 simultâneas rim e fígado, 1 transplante triplo de rim, fígado e coração e uma multivisceral (fígado, pâncreas e intestino transplantados simultaneamente) e um transplante paratireóide.

Em 2019, foram 1.335 transplantes, sendo 533 de córnea; 22 de coração; um de coração e rim; 510 de rim; e 269 de fígado. Em 2018, foram 723 transplantes. Desses, 23 foram transplantes de coração, 264 de fígado e 436 de rim.

Para fazer a doação dos órgãos é preciso informar o desejo à família, pois a doação só ocorre com a autorização dos parentes próximos.

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