SuperaRJ: Governo do Rio paga auxílio-gás na próxima parcela do programa

O Governo do Estado vai pagar em outubro a primeira parcela do auxílio-gás aos beneficiários do SuperaRJ. O valor adicional de R$ 80 por mês vai ser depositado para os inscritos no programa.

No primeiro mês, os beneficiários vão receber o benefício em dobro, com valor que reflete os meses de setembro (quando o auxílio-gás foi aprovado) e outubro, totalizando R$ 160.

“O auxílio-gás é o novo benefício que incluímos no SuperaRJ para levar mais dignidade para mais de 100 mil beneficiários do programa. Estamos empenhados em aperfeiçoar o SuperaRJ, porque nosso foco é o enfrentamento à pobreza”, contou o governador Cláudio Castro.

Até o final do ano, o governo deseja investir cerca de R$ 39,5 milhões com o adicional do auxílio-gás. “O auxílio-gás foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em agosto, com previsão de beneficiar os cadastrados no SuperaRJ com valores mensais entre R$ 50 e R$ 80. O governador Cláudio Castro, no entanto, definiu que o benefício adicional será dado a todos os cadastrados no SuperaRJ no valor máximo permitido pela Assembleia, de R$ 80”, disse o secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal.

Também foi definida a data dos pagamentos a todos os beneficiários do SuperaRJ: no dia 25 de cada mês a partir de outubro. Essa nova data permite acelerar o processamento dos dados cadastrais a partir das bases federais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Cadastro Único (CadÚnico), evitando atrasos.

Somente em outubro, o Governo do Estado prevê investir mais de R$ 42 milhões para beneficiar as pessoas físicas assistidas pelo SuperaRJ. Atualmente, o programa conta com 115 mil beneficiários ativos.

O programa já beneficiou mais de 186 mil famílias desde o primeiro pagamento, realizado em junho. Até hoje, o programa conta com investimento total superior a R$ 138 milhões.

O SuperaRJ foi criado para apoiar as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza que não contam com auxílios federais, e famílias de trabalhadores que tenham perdido vínculo formal de trabalho com salário mensal inferior ao valor de R$ 1.501 durante a pandemia da Covid-19.