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Rio

‘Tio Paulo’: corpo de idoso pode ser enterrado como indigente; entenda

Paulo Roberto Braga, de 68 anos, o 'Tio Paulo', foi levado morto no dia seguinte ao banco para sacar empréstimo de R$ 17 mil

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Paulo Roberto na UPA. Foto: Reprodução / Super Rádio Tupi

O corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já foi reconhecido pela irmã de Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, que foi presa após levar o tio morto ao banco para sacar um empréstimo. Entretanto, o idoso pode ser enterrado como indigente.

A mulher insiste em dizer que é sobrinha de Paulo Roberto.

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O impasse persiste devido à recusa do Instituto Médico Legal (IML) em aceitar o reconhecimento de parentesco direto por parte da irmã de Erika. Para legitimar a identificação, é crucial que um filho, irmão ou os pais do falecido compareçam ao IML.

A advogada de Erika, Ana Carla de Souza, tenta localizar outros parentes de Tio Paulo que moram fora do Rio.

Se um corpo permanecer mais de 10 dias no IML, sem ser liberado por parentes, o instituto solicita à Justiça que seja feito um sepultamento como pessoa não reclamada, ou seja, indigente.

A polícia Civil, no entanto, informou no fim da tarde desta sexta-feira (19), que o corpo pode ficar por até 15 dias no IML, exceto nos casos em que a Justiça solicite que fique mais tempo. No 12º dia, se o corpo não tiver sido liberado ainda, o IML entra em contato com a Prefeitura, para que a Prefeitura realize o enterro do corpo. No caso do Paulo, ele não seria enterrado como indigente, porque o corpo foi, sim, reconhecido.

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