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Tráfico e milícia cortam cabos e impõem serviço de internet no Rio e Niterói

Moradores relatam semanas sem conexão, enquanto criminosos cortam cabos de operadoras e obrigam contratação de provedores ilegais

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Créditos: depositphotos.com / Ivanko1980

Diversos bairros do Rio de Janeiro e Niterói enfrentam uma onda de interrupções no serviço de internet. Em alguns locais, moradores relatam estar há pelo menos duas semanas sem conexão.

A situação ocorre porque criminosos cortam cabos de operadoras legalizadas e passam a obrigar os moradores a contratar serviços clandestinos oferecidos por provedores ligados ao tráfico ou à milícia.

Como os criminosos agem contra as operadoras?

Clientes afirmam que, ao solicitar reparos, recebem mensagens automáticas das operadoras informando que as equipes técnicas não conseguem acessar as áreas devido à falta de segurança. Há registros de ameaças a técnicos, que são impedidos de realizar qualquer manutenção.

Em São João de Meriti, panfletos circulam oferecendo planos de internet que, segundo moradores, seriam de empresas “indicadas” por criminosos. Já em Niterói, áudios mostram relatos de moradores dizendo que, em um único dia, todos os serviços de internet da região foram cortados.

Quais bairros já foram afetados?

Além de Niterói, moradores de diferentes regiões do Rio relataram a mesma situação:

  • Santíssimo: sem internet desde 20 de junho;
  • Bangu (Catiri): moradores ficaram uma semana sem conexão;
  • Pilares: cabos totalmente cortados, sem opção de serviço alternativo.

A falta de internet afeta, principalmente, quem depende do serviço para o trabalho remoto, deixando famílias sem acesso às plataformas digitais.

O que dizem as autoridades e empresas?

A Conexis, associação que representa as operadoras de telecomunicações, afirmou que o bloqueio das equipes em determinadas áreas compromete a manutenção e a instalação de equipamentos. A entidade pede ação coordenada de segurança pública para enfrentar o problema.

Já a Polícia Civil informou que atua para combater a exploração ilegal de serviços de internet no estado.

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