Velório de Juliana Marins será realizado em Niterói, com parte aberta ao público - Super Rádio Tupi
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Velório de Juliana Marins será realizado em Niterói, com parte aberta ao público

Família decidiu pela cerimônia após nova autópsia no Brasil. Parte do velório será aberta ao público e outra reservada aos íntimos.

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Juliana Marins - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A família da publicitária Juliana Marins, morta em uma expedição na Indonésia, confirmou que o velório será realizado nesta sexta-feira (4), no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói (RJ). A cerimônia será dividida em dois momentos: das 10h às 12h, o acesso será aberto ao público; já entre 12h30 e 15h, será reservado a familiares e amigos próximos.

A decisão ocorreu após uma nova autópsia ser realizada no Brasil, nesta quarta-feira (2), no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Rio. O exame foi conduzido por dois peritos da Polícia Civil, um da Polícia Federal e um assistente técnico da família. O resultado preliminar deve sair em até sete dias.

Por que a família pediu uma nova autópsia?

A família de Juliana Marins contesta o laudo da perícia realizada na Indonésia. O documento local apontou que a causa da morte foi uma hemorragia interna causada por trauma contundente, e que Juliana morreu entre 12 e 24 horas antes de o corpo ser levado ao necrotério.

Por isso, a nova necropsia no Brasil tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o tempo e as causas reais da morte da publicitária, que tinha sido localizada com vida por um drone térmico após cair na cratera do Monte Marapi, em Lombok.

Foto: Reprodução – Juliana Marins

Como foi o resgate de Juliana Marins na Indonésia?

Juliana caiu na cratera do Monte Rinjani no dia 21 de junho. Ela foi localizada no dia 23, ainda com sinais de vida, mas o resgate só conseguiu alcançá-la no dia 24, já sem vida. O corpo foi resgatado no dia seguinte, 25 de junho.

Após o translado da Indonésia, o corpo de Juliana chegou ao Brasil na terça-feira (1º), em um voo comercial, e foi levado à Base Aérea do Galeão por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Como homenagem, a Prefeitura de Niterói, que custou o translado, rebatizou uma trilha e um mirante da cidade com o nome de Juliana Marins, símbolo da comoção nacional causada pelo caso.