Com aproximação do verão, cariocas sofrem com ônibus sem ar condicionado

A regra que prevê penalidades para ônibus municipais do Rio que apresentarem falhas recorrentes na transmissão ou inconsistência dos dados sobre funcionamento do ar-condicionado está em vigor desde sábado (01) . Desde julho, a medida valia apenas para ônibus fabricados até 2019, e a partir do dia 1º de novembro, a resolução vale para todos os demais veículos da frota, que também estão com os sensores de climatização instalados.

As informações de temperatura são coletadas por sensores de climatização instalados nos veículos. Como punição àqueles que desrespeitarem a medida, está prevista a suspensão do subsídio municipal. Para que o ar-condicionado seja considerado ligado e funcionando corretamente, a temperatura interna deve ser igual ou inferior a 24 graus, ou a diferença entre a temperatura externa e a interna deve ser de no mínimo 8 graus.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, atualmente circulam pela cidade aproximadamente 4 mil ônibus. Em mais de 400 linhas destes, 95% são climatizados, segundo o Poder Público. Já o Rio Ônibus afirma que são 98%, mas a sensação dos usuários é diferente.

A reportagem da Super Rádio Tupi acompanhou a movimentação dos passageiros no primeiro dia útil da nova regra, na Central do Brasil. Muitos deles seguem reclamando da falta de climaização e fiscalização.

“Os ônibus que eu pego realmente o ar-condicionado não funciona. E essa questão do ar é, principalmente, porque o calor é infernal. Aí a gente pega o ônibus, paga uma tarifa cara e chega na hora não tem ar”, relatou um dos passageiros.

Agora a regra será aplicada a todos os veículos. Os ônibus com ar-condicionado desligado ou com problemas no funcionamento não vão receber o subsídio da Prefeitura