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Vida de luxo e fuga: conheça os bastidores da família de um dos maiores chefes do TCP no Rio

Conheça os bastidores da família de um dos maiores chefes do TCP no Rio

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Peixão

A vida de luxo mantida pela família de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, foi interrompida em 8 de dezembro de 2025. A mulher, três filhos e um sobrinho do chefe do tráfico foram detidos em Mato Grosso do Sul, quando se preparavam para cruzar a fronteira com a Bolívia. A ação expôs um padrão de vida opulento, financiado diretamente pelo crime organizado no Rio de Janeiro.

As investigações indicam que a família mantinha um patrimônio sem compatibilidade com qualquer fonte de renda lícita. Durante a abordagem, policiais encontraram diversas joias, algumas contendo referências a Peixão e ao Complexo de Israel. A polícia apura como esses bens eram adquiridos e se eram utilizados para lavagem de dinheiro das atividades criminosas.

O padrão de vida atribuído ao grupo incluía acesso a itens de alto valor, viagens frequentes e circulação com bens que não correspondiam à renda declarada. A presença de joias personalizadas e peças de valor elevado reforça, segundo as investigações, que a família desfrutava de um estilo de vida marcado pela opulência e mantido com recursos provenientes do tráfico.

O império do Complexo de Israel

Álvaro Malaquias é apontado como o líder do tráfico de drogas no Complexo de Israel, um conjunto de favelas na Zona Norte do Rio. Peixão é uma das principais lideranças do Terceiro Comando Puro (TCP), facção que expandiu sua influência para diversas comunidades nos últimos anos.

O grupo chefiado por ele é investigado por diversos crimes, incluindo tráfico de armas, roubo de cargas e homicídios. A estrutura montada permitia a movimentação de milhões de reais, garantindo o financiamento do estilo de vida de seus familiares e aliados.

A tentativa de fuga foi interceptada porque a família já era monitorada pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil. Após a detenção, os familiares prestaram depoimento e foram liberados para responder em liberdade pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, enquanto a investigação continua para rastrear a origem dos bens.

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